Opinião, Polêmica e Conspiração
O Coritiba esteve fadado ao fracasso.
Ainda sob a presidência de Jair Cirino caiu para a segunda divisão.
Depois, comandado por Vilson Ribeiro de Andrade, então vice-presidente, instaurou o comprometimento.
Dentro da responsabilidade que lhe cabia como vice, agiu.
Trouxe Marcelo Oliveira.
Manteve Felipe Ximenes.
Firmou parceria com a LA Sports.
Trouxe de volta o time para a primeira divisão.
Assumiu a presidência por aclamação.
Aumentou a receita.
Aumentou principalmente a quantidade de associados.
Trouxe novos patrocinadores.
Melhorou o patrocinio esportivo.
Aumentou o investimento no clube.
E aumento no investimento (curto prazo) gera aumento na despesa (longo prazo).
Quem administra sabe que isso é praxe.
Torcedor quer ver um time vencedor.
Para ele não importa como isso vai acontecer.
Torcedor quer ir ao estádio e ver seu time ganhar.
Para ele não importa como isso vai acontecer.
Torcedor é passional.
No uso da emoção, xinga.
Xinga o árbitro, o técnico.
Xinga o jogador e até seu colega do lado.
Torcedor é passional e assim age.
Discutir no calor da paixão é o mesmo que discutir com bêbado.
Nenhuma das partes envolvidas dará ouvido ao outro por se acharem donos da verdade.
Da sua verdade.
Não raciocinam, ao contrário, explodem.
E nisso, a razão se perde.
A paciência se perde.
E com ela, também o respeito.
E o time?
Joga muito bem a Copa do Brasil.
E está péssimo no Campeonato Brasileiro da série A.
Traços que demonstram qual é a prioridade dada.
Cravamos a marca de 28 partidas sem perder jogando no Couto.
Por um lado tiramos um peso das costas.
O peso de ser invencível em casa, muito bem explorado pela imprensa.
Por outro, fica a derrota.
A segunda derrota seguida.
Seis pontos que podem fazer falta no final.
Vale ressaltar: há diferença entre "podem fazer falta" e "irão fazer falta".
O Coritiba vai colher o que plantar.
E o torcedor também.
SAV
RODRIGO
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