Opinião, Polêmica e Conspiração
Acredito que todos aqui lembram da Copa de 1998, que foi marcada por uma peculiaridade na partida final: O pífio desempenho da seleção brasileira, proporcionado pela convulsão que o atacante e ídolo mundial Ronaldo teve ainda no hotel, momentos antes de se apresentarem para a partida.
E tanto da partida como o resultado final, todos bem lembramos.
Com o Coritiba, comparando nesse contexto, hoje não foi diferente.
Aliás, a parte boa é que além de não ter saído no prejuízo, pode corrigir o rumo no jogo de volta.
Que aprendam com os exemplos que jogador que passa mal antes do jogo, não produz em campo.
COMPARAÇÃO
Primeiro, contra o Iraty
Coritiba: Vanderlei, Jackson, Pereira, Emerson, Lucas Mendes, Junior Urso, Djair, Gil, Lincoln (Everton Ribeiro), Renan Oliveira (Geraldo) e Marcel (Anderson Aquino).
Agora, contra o Nacional-AM
Coritiba: Vanderlei, Jackson, Pereira, Emerson, Lucas Mendes, Junior Urso, Djair, Gil, Lincoln (Renan Oliveira), Rafinha (Roberto) e Marcel (Anderson Aquino).
Na coletiva ainda, o técnico comentou que está clara a inconsistência do time.
Oras, mas isso é óbvio!
Porque o Marcelo Oliveira não começou o jogo, pelo menos, com o mesmo time que jogou contra o Iraty?
Foi nessa partida que o Coritiba aprendeu a jogar sem o Rafinha, mesmo que aos trancos e barrancos.
Então porque insistir com o atleta que não estava bem?
Aliás, o 4-5-1 de hoje foi na realidade um inexpressivo 4-4-0.
Sim, porque Rafinha estava muito aquém e Marcel...
Bom, Marcel não tem a devida assistência dos alas ou laterais para que a bola chegue na sua cabeça. É isso?
As substituições foram praticamente as mesmas e no jogo contra o Iraty surtiram efeito imediato, logo o técnico poderia ter arriscado e repetido o time.
Quer dizer, da mesma maneira, sairiam Marcel e Lincoln, este último talvez com algum gol na sacola pra trazer.
Quem sabe até poderia improvisar Demerson como volante no lugar do fraco Junior Urso.
Pois só no improviso já vimos, por exemplo, Gil atuar de lateral, meia e volante.
Como ainda vemos Lucas Mendes, zagueiro de ofício, jogar na lateral esquerda.
Marcelo, se você quer consistência, por favor, considere a repetição do time.
Consistência gera entrosamento.
Domingo, jogando em casa, a obrigação muda.
E você, Marcelo, sabe disso.
SAV
RODRIGO
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