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Rodrigo Sibut Vieira25/07/12, 13h50
Opinião, Polêmica e Conspiração

Bom Senso

Com o término da Copa do Brasil, o foco da maioria dos times se volta para o Brasileirão.

Muitos times iniciaram de maneira muito ruim no Brasileirão.

Alguns por estarem ainda a participar paralelamente na Copa do Brasil, portanto as prioridades eram outras.

Outros pela baixa qualidade técnica.

No Brasileirão são 38 rodadas.

Quem conhece e entende como calcular probabilidades, sabe que conforme o objetivo definido, o clube sabe quantos pontos atingir para não cair e para ser campeão.

No Coritiba essa sistemática parece ter sido trazida com o conceito de profissionalização do presidente Vilson Ribeiro de Andrade.

Tal processo trouxe conceitos de responsabilidade delegada e compartilhada, conforme a função e a expertise de cada colaborador, cabendo sempre o poder de decisão final à presidência.

Isso quer dizer que nenhum jogador é contratado sem ter as definições previamente passadas pela comissão técnica, com Felipe Ximenes como responsável e sem a aprovação final do presidente, Vilson Ribeiro de Andrade.

Se um atacante ainda não veio foi porque ou não foram atendidas as definições passadas pela comissão técnica, como carência de mercado, por exemplo, ou porque o presidente ainda não aprovou, talvez por limitações financeiras, por exemplo.

Acontece que o torcedor, passional por natureza, não quer nem saber disso aí, por isso cobra desde o começo do ano pela presença de um matador.

O torcedor não vê os números financeiros que passam pelo Coritiba, tanto com a contribuição das mensalidades dos quase 30.000 sócios quanto da venda de jogadores.

O torcedor não quer depender de eternas promessas como Keirrison, Marcel e Leonardo, por exemplo.

Portanto, o torcedor sem a informação necessária, tem medo que o Coritiba caia para a segunda divisão e por isso, cobra pelo posicionamento do time em campo.

Acredito que além de massa de manobra, o torcedor que esteve presente em 06/12/2009 deve ter tido o mesmo ou similar pensamento exposto.

Não tem informação de nada e quando olha para o campo, vê um time apático, morto e com alguns jogadores fazendo firula como se estivessem ganhando o jogo de goleada.

Ou seja, a seriedade no exercício da profissão deles é nula.

Não tem coisa pior para o torcedor ver.

Do contrário, o torcedor quer ver garra, quer ver o coração no bico da chuteira, quer ver jogada bonita e que tudo isso resulte em gol e em vitória ao apito final.

O torcedor quer ver seu time ganhar e claro, ser campeão.

Sendo frio e calculista digo que o Coritiba não cai para a segunda divisão, mas também não vai disputar título algum em 2012.

Logo, cumprirá o suficiente se ganhar 13 das 27 partidas que ainda faltam.

50% só.

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RODRIGO

Rodrigo Sibut Vieira

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