Opinião, Polêmica e Conspiração
Santos e Coritiba são times consagrados.
Ambos foram campeões estaduais frente a rivais de segunda divisão.
Na época, o Santos tinha foco voltado para a Libertadores e o Coritiba, na Copa do Brasil.
O Coritiba ganhou no campo o direito de disputar mais uma final da Copa do Brasil.
O Santos perdeu no campo a chance de disputar a final da Libertadores.
Esse breve histórico foi para evidenciar a coragem de ambos os times em suas disputas.
Porque é preciso muita coragem para agir como agiu o trio de arbitragem no jogo de ontem entre Santos e Coritiba.
Agiram como se não soubessem de toda a tecnologia presente em um jogo de futebol.
Dentre outras, atualmente existem os replays em alta definição, computadores que analisam posicionamento tático dos jogadores, inclusive em caso de dúvidas, como por exemplo em lances de impedimento.
Por falar em impedimento, anular o gol legítimo do zagueiro Pereira exigiu coragem.
Todos os árbitros brasileiros sabem muito bem como Neymar joga.
Aliás, o Brasil inteiro já sabe a semelhança entre Neymar e um IPad: ambos são sensíveis ao toque.
Não é de hoje que falo do amadorismo da arbitragem brasileira.
A falta de organização e de regulamentar a profissão por aqui parece ser proposital.
A FIFA, que cobra muito pela organização do país para sediar uma Copa do Mundo, deixou escapar, na minha opinião, um item importante para a realização do torneio: a exigência de uma arbitragem profissional.
E assim como temos times de futebol profissionais classificados em divisões, o mesmo poderia acontecer com os árbitros.
A sugestão se baseia numa pontuação dada ao árbitro face aos erros e acertos em um jogo e tal pontuação é medida em uma escala.
Árbitros com pontuação baixa, como punição ao final da competição, merecem ser rebaixados de divisão.
Árbitros com boa pontuação além de permanecerem na primeira divisão e em torneios de grande importância, como é a Copa do Brasil podem ser indicados para arbitrarem jogos amistosos, tanto no Brasil como no exterior.
Como alguns árbitros ainda se prendem a conceitos lembrados por Armando Marques, filmado em câmera escondida, quando disse em uma reunião de árbitros no Rio de Janeiro: "Tem coisas que você vê e coisas que você não vê, entende?"
Entender eu entendo, mas não aceito.
Agora o camarada precisa de muita coragem para agir desse modo e pensar que está certo nisso.
SAV
RODRIGO
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