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Rodrigo Sibut Vieira12/09/13, 15h30
Opinião, Polêmica e Conspiração

#Coritibanismo

Depois de muita conversa com amigos que tenho e que considero, decidi retornar antes do tempo previsto por mim para continuar a contribuir, à minha maneira, com o site, com o time do Coritiba e com o Coritiba propriamente dito.

Afinal de contas, a nossa vida não é tão perfeita quanto parece, para os outros, o que de fato evidencia a imperfeição.

E por falar em imperfeição, o tema é sobre a concordância ou discordância com relação ao que se vende como notícia, principalmente quando envolve os times de futebol da capital.

Quantos de nós, pelo costume, deixa de assistir um jornal pelo que se apresentam nas principais manchetes quando na abertura do programa? Vou "chutar" um número: 98% dos telespectadores não mudam de canal, ou seja, aceitam hoje com uma naturalidade fora do comum, as atrocidades do dia-a-dia.

E o futebol entra onde? Exatamente no mesmo tema. Futebol quando vendido como notícia é uma coisa bem diferente e aceitável por todo torcedor que acompanha seu clube. A coisa começou a ficar mais complicada (e derivada também) desde que os setoristas passaram a ter algumas dificuldades no acesso às informações, quando não eram/são cerceados ao adentrar os clubes de fato ou ainda fazer uma entrevista com determinado atleta.

Por isso é que lemos e ouvimos as derivações das matérias relativas aos nossos clubes do estado, diferente daquelas escritas fora do nosso estado, fato que só alimenta a cada dia que passa o "complexo de vira latas".

E o torcedor compra esse complexo e então passa a dar um outro foco. Por isso que vemos um dos times da capital não permitir que seus atletas dêem entrevistas, pois cada palavra falada corre o risco de ter a interpretação que o presidente daquele clube não quer que tenha.

O tempo passa e faz com que a qualidade da informação seja diferenciada, no que resulta num problema: o torcedor que antes acompanhava vários clubes além daquele que ele torce, hoje se restringe somente ao um clube: o seu.

Ficam assim em evidência todos os departamentos do clube, desde a presidência, financeiro, passando pela comissão técnica e departamento médico. A ênfase dada às áreas citadas nas notícias traz muito mais problema do que solução, traz mais crítica e menos apoio, mais discussão menos revolução.

A ideia de revolucionar o pensamento em prol do Coritiba é fantástica e basta aparar algumas arestas para que ela se torne uma realidade. A primeira aresta se chama realidade. Como torcedores precisamos entender e compreender que o Coritiba é um time médio, a nível nacional, em fase de crescimento.

Enquanto o clube se organiza à sua maneira desde 2010, vem fazendo sua mudança interna é chegado o momento da torcida auxiliar o trabalho que vem sendo feito. A torcida precisa se unir e romper as fronteiras do trevo do Atuba, não bastando apenas termos representantes importantes em outras cidades tanto no Paraná como em outros estados. Temos que aumentar a massa torcedora e para isso a conta não é nada complicada: da projeção de hum milhão de torcedores que se tem, se pegarmos 4% (QUATRO POR CENTO) teremos então quarenta mil torcedores. Atualmente conforme a partida, o clube possui desde 25.000 até 31.000 adimplentes. E porque não se consegue chegar e quiçá manter nesses 4%?

Aí é que entra outra aresta, que acompanha a realidade. É o comprometimento. Aliás, o torcedor é comprometido com o clube dele enquanto o resultado for positivo. Não entro no mérito de quem é mais ou menos torcedor por fazer isso. Acompanhar o clube na alegria e também na tristeza é uma forma de comprometimento, porém seja na alegria ou na tristeza, se comprometer parece que é algo muito sério e seriedade ninguém quer. Seja comprometido com o Coritiba, torça por ele sempre, não só nos momentos bons.

Outra aresta a ser aparada: Evite comparações. Elas tendem a denegrir o clube, principalmente porque os critérios adotados nas comparações só favorecem ao lado contrário. E isso também é notícia. Portanto deixe a inveja para quem é de inveja, a raiva para quem é de raiva, o ódio para quem é de ódio, o ciúme para quem é de ciúme e o orgulho para quem é de orgulho.

Seja Coritiba "até debaixo d'água"!

Seja você também responsável pelo crescimento do #Coritibanismo !

#1985-2013

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RODRIGO

Rodrigo Sibut Vieira

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