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Rodrigo Sibut Vieira27/01/12, 12h51
Opinião, Polêmica e Conspiração
Dai a César o que é de César...
Depois das aulas do Exmo Felipe Rauen com seus posts - 'A "expropriação" do Couto Pereira' e 'Ainda a cessão do Couto Pereira e os associados',
Depois de ler os altamente ricos, contextualizados e apimentados posts do mestre Gibran - 'Pinga óleo' e 'Subversivo',
Dadas as circunstâncias as quais colocaram o Coritiba no atual processo que praticamente força o empréstimo do Couto Pereira,
Entendo que as coisas poderiam ter tomado um rumo diferente, se a máxima proferida por Jesus "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus" fosse interpretada, primeiramente na maneira de agir com os outros, ou seja, como queremos que os outros ajam conosco, sem obter como resultado o prejuízo moral e material, sem a violação de interesses e com o devido respeito do direito de cada um, podendo claramente, inclusive, se estender para a família e amigos, a sociedade, as autoridades bem como para os indivíduos.
Só que não foi isso que vimos acontecer.
UTOPIA
A novela começou quando em um ato balizado pela ignorância, incompetência e claro, de muito interesse, às 18:55 de 11/02/2012, o A.Paranaense, na pessoa de Mario Celso Petraglia, formalizou correspondência junto à FPF, requisitando formalmente o estádio Major Antônio Couto Pereira para que ali mandasse seus jogos enquanto seu estádio passa pela reconstrução, em teoria, para atender a Copa do Mundo de 2014.
A atitude em receber a carta não se julga, porém, o apoio dado pela federação a partir deste momento, para a agremiação desportiva rubronegra ultrapassou os limites do bom senso.
Como que num comportamento tipicamente provinciano, Hélio Cury, no uso das atribuições que o cargo de presidente da entidade lhe alça, usa o estatuto da federação de maneira errônea, contrariando a Constituição Federal, a carta magna, base das nossas leis. E ele sabe disso.
Com o viés claro para uma possível candidatura para vereador, informação ventilada recentemente na imprensa local, a intenção é obter o mesmo apoio e a mesma quantidade de votos que elegeu curiosamente o atual presidente rubro negro. Claro que tudo depende de coligação, chapa e outros detalhes.
Agora esse interesse, a postura adotada e a forma como as coisas ainda estão sendo conduzidas obviamente estão minando o estado do Paraná, considerado por muitos ainda, a 5ª comarca de São Paulo.
FALTA DE INTERESSE
Observemos o terceiro time da capital. O Paraná Clube encontra-se ainda com problemas de adaptação de calendário, face a sua participação nas segundas divisões do campeonato estadual e brasileiro, em conjunto com a Copa do Brasil e o cruzamento dos seus calendários. O que fez a federação para apoiá-lo? Impôs a unanimidade de votos dos clubes participantes da segunda divisão do estadual para que pudesse rever o calendário. Obviamente isso não aconteceu.
Falta de interesse, hein?!
RESPONSABILIDADE
Como a FPF recorreu ao STJD, da decisão do pleno do TJD-PR que mantém o direito do Coritiba em não emprestar o Couto Pereira, só posso deduzir que eles, Hélio Cury e Mario Celso Petraglia, são conscientes e sabedores das consequências que essa atitude pode levar, caso o processo chegue em última instância desfavorável ao Coritiba.
Não sejamos ingênuos. A arrogância e a ausência de humildade resultaram nas movimentações que ocorrem nas principais redes sociais. Só não vê quem não quer.
Porque qualquer coisa que acontecer, num caso em que o a.paranaense venha a mandar os jogos no Couto, deve ter a responsabilidade atribuída a Mario Celso Petraglia e Helio Cury.
O primeiro por incitar a violência e o segundo, por conluio e abuso de poder.
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RODRIGO
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Rodrigo Sibut Vieira
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