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Rodrigo Sibut Vieira20/08/13, 17h00
Opinião, Polêmica e Conspiração

Depois da tempestade...

Após Péricles Bassols, dentista e árbitro nas horas vagas marcar do pênalti a favor do Corinthians, no Pacaembu, contra o Coritiba aos 45 minutos do segundo tempo, a chuva de emails, SMSs e comentários a respeito do derradeiro post foi grande.

O que me chamou a atenção é que várias foram as citações de outros torcedores em torno dos jogos do Coritiba contra o Londrina, na decisão do primeiro turno do Campeonato Paranaense 2013 e da partida contra a Portuguesa, já pelo Brasileirão.

Nada justifica porque não era esse o foco.

Se querem outros exemplos, temos um que foi citado pelo Adriano em seu novo vídeo, na partida entre Corinthians e Internacional. Outro exemplo e mais recente é da partida entre Boca Jrs e Corinthians, onde o time paulista alega ter sido prejudicado pela arbitragem. Mais um na lista é o jogo entre Bahia e Flamengo que o árbitro, Héber Roberto Lopes, validou um gol irregular.

Então, independente dos episódios que acontecem dentro do campo e que estão sob a responsabilidade de um árbitro e seus auxiliares, antes dois agora quatro, o cerne, a ideia central é a respeito do amadorismo do quadro de árbitros e porque não dizer, da comissão que dela cuida também.

Fala-se tanto em profissionalização e ainda atribui-se toda essa modificação ao futebol moderno, só que esqueceram de profissionalizar algumas partes que podem ser consideradas vitais para a manutenção do entretenimento e sua indústria. Alguns itens são:

- Elaborar um contrato de prestação de serviços balizado pela Justiça Federal do Trabalho, a fim de evitar as cobranças posteriores feitas pelos atletas em causas trabalhistas, quando por exemplo buscam incorporar os direitos de imagem aos seus vencimentos;

- Incentivar a formação de árbitros profissionais. Não deve ser dificil encontrar quem queira ser árbitro com carteira assinada, tampouco vejo impedimento das autoridades em criar e regulamentar essa classe. Encarar a atividade como segunda opção, como é o caso no Brasil e em outros países, mantém a qualidade muito aquém do esperado, mesmo que alguns representantes tenham sido aprovados nos padrões da FIFA. Não é assim no nosso dia-a-dia de trabalho, quando se busca um fornecedor de serviços?;

Estes são apenas alguns dos vários itens a serem considerados, aproveitando que a Copa do Mundo está chegando no Brasil. Seria muito bom inclusive para a imagem do futebol brasileiro ter um quadro de árbitros composto por profissionais da área, no padrão FIFA, além e somente dos estádios-arena compostos por torcedores-sócio que acompanham a onda da elitização do ramo.

Já haveria uma melhor base para a profissionalização e não deixaria margem alguma para o "erro humano".

Por falar em Copa do Mundo, uma dúvida: Dos estados envolvidos diretamente com o evento, quantos serão aqueles que verão seus atuais governadores reeleitos em 2014?

#1985-2013

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RODRIGO

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Rodrigo Sibut Vieira

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