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Rodrigo Sibut Vieira09/02/11, 18h00
Opinião, Polêmica e Conspiração

Estratégias de Manipulação de Massa - 4ª parte

Outro dia me perguntei: A que ponto chegamos como torcedores atualmente?

Uma das respostas foi: Somos um amontoado de pessoas, manipulados em prol da sobrevivência de um clube de futebol. Ao meu ver, a situação atual está ligada à mídia atuante em conjunto com as entidades desportivas, a fim de cumprir duas premissas:
1) sustentação da massa torcedora, pois é dela que vem a propaganda do principal negócio;
2) realização de negócios que se transformem em alto lucro aos envolvidos.

Basta ver, qual é a situação de Fluminense, Flamengo, São Paulo, Corinthians-SP, Internacional-RS, Grêmio, Paraná e Coritiba, por exemplo, neste perde-ganha das negociações.

Há muito todos sabemos que os clubes brasileiros considerados no primeiro escalão, popularmente conhecidos por "clubes do eixo" em referência aos estados RJ e SP, estão falidos. Aliás, basta confirmar em uma pesquisa rápida no Google, por exemplo aqui e aqui que os clubes do eixo são soberanos. O primeiro problema é que nenhum torcedor sequer se sente obrigado, nem tampouco interessado em saber quais são os detalhes que levaram o seu clube a falir ou acumular dívidas ano após ano. O importante é festar...

Torcedor é movido pela paixão e quer sempre ver o seu time vencedor e por muitas vezes deixa passar "desapercebido" as informações que mostram a triste realidade. Ou seja, fica "cego" pela paixão e se engana por conta da contratação de um jogador que geralmente vem com o rótulo de "salvador da pátria".

Senão vejamos: Adriano e Vagner Love no Flamengo, Marcelinho Paraíba no Coritiba, Fred no Fluminense, Roberto Carlos e Ronaldo no Corinthians, Cléber e Valdívia no Palmeiras. Vejam, alguns dos nomes citados ainda sobrevivem no mundo da mídia.

Outro ponto é o aparente descaso com que os sócios são tratados. Para começar, ainda não sabemos qual é o número real de sócios do Coritiba, entre adimplentes e inadimplentes. Essa é uma dentre outras várias informações que deveriam ser divulgadas para os sócios em assembléia, a fim de demonstrar também a receita obtida, no bom uso da transparência e seriedade. Assim, busca-se como uma das finalidades, a motivação em angariar mais sócios e assim aumentar a receita, automaticamente.

Mas...

Vende-se um pacotão de produtos e serviços "em troca" da comodidade em ser sócio de um clube. No caso do Coritiba, além da reforma na grade de contenção na área da arquibancada e da nova iluminação, não vi outras melhorias no estádio. E basta chover para que se constate o que falo. Na parte burocrática, a participação de um clube de benefícios e em sorteios de camisetas assinadas por jogadores, além de descontos de 10% praticados para pagamento à vista na loja oficial, é o que eu vi até agora como benefício que ainda não se equilibra na fórmula custo x benefício ainda. E os assinantes de televisão pague-para-ver tem algum benefício?

A responsabilidade em escolher se teremos novo estatuto ou não, será do sócio e torcedor e caso aprovado, quem realmente sairá beneficiado com isso? Entre direitos e deveres, numa relação quase que equivalente, um dos deveres do sócio é estar adimplente. Assim tem dentre vários, o direito de analisar o "possível" novo estatuto, tema que merece especial atenção, já que vários pontos foram reformulados e no meu entender, compartilho a opinião que engessa mais ainda o clube e retrocede os processos regidos sob o atual estatuto.

Sendo assim, prefiro então por manter o estatuto atual que ainda dá poderes aos sócios para decidir sobre certas pontualidades no clube, como por exemplo, a colocação ou não da estrela prateada na camisa.

Para quem ainda não leu a respeito, segue o link do blog A TORCIDA QUE NUNCA ABANDONA, do meu amigo Luiz Carlos Betenheuser Jr. que trata a respeito do tema.

Quero lembrar que qualquer semelhança do post com as estratégias abaixo citadas, pode ou não ser mera coincidência.

Um grande abraço, boa leitura e ótima reflexão.

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As 10 Estratégias de Manipulação Midiática

7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores.

8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE
Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto...

Rodrigo Sibut Vieira

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