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Rodrigo Sibut Vieira10/01/13, 11h25
Opinião, Polêmica e Conspiração

Imprensa, sua linda!

FELIZ 2013 amigos torcedores, associados, leitores, enfim, COXABRANCAS!

Aproveito que o amigo Fabiano tocou no assunto em seu derradeiro post, para abordar esse tema também.

Há um bom tempo eu leio e escuto dos amigos que torcem para Coritiba, P.Clube e A.Paranaense que a imprensa local sempre joga contra o time que eles torcem, dando maior importância ou ênfase para o rival, qualquer que seja ele, inclusive de fora do estado.

No estado do Paraná, mais precisamente na capital, existe uma espécie de monopólio, pois o controlador de dois dos principais veículos impressos e/ou digitais, na capital, é o mesmo. Com isso, algumas matérias trazem o claro propósito de denegrir a imagem desse ou daquele clube, desse ou daquele atleta, dessa ou daquela comissão técnica, dessa ou daquela negociação ou contratação.

Interessante é que ao mesmo tempo, no mesmo ou no outro jornal (até para trazer uma sensação de equilíbrio na formação de opiniões), podemos ler matérias de outros clubes, com um entendimento praticamente contrário, pois trazem apoio, incentivo e até exaltação.

O modelo de comportamento usual do torcedor, que é curtir com o amigo do trabalho, nas rodas de conversas seja quando o time ganha ou perde, não pode ser usado mais como o padrão para a redação das matérias, como parece.

Manda quem pode, obedece quem tem juízo?

Cada localidade trata a seu jeito a forma como divulgar suas notícias esportivas. Quem acompanha a imprensa esportiva do Rio Grande do Sul, por exemplo, pode entender que por comparação, existe um movimento que induz à desaprovação das matérias por parte dos leitores, conhecido por autofagismo, e que por sua vez fazem divulgação de maneira natural para outros e assim, sustentam o modelo.

E pensar que não era para se assim, pois temos uma grande gama de competentes profissionais com uma capacidade incrível demonstrada. Não vou citar nomes, usando do clichê que não quero desapontar nem esquecer ninguém.

Sei também que não se pode generalizar, portanto ser crítico é ser opinativo e disso também, não se pode fugir.

Sendo assim, aos que continuarem a escrever de maneira autofagista, ou ainda àqueles que aceitarem que seus textos sejam divulgados da mesma maneira, deixo um pedido: acredite que você tem potencial e de alguma maneira pode mudar isso.

Aos que já escrevem sem ser autofagista, dentro da coerência crítica, meus parabéns!
Continuem sendo exemplo.

SAV
RODRIGO

Rodrigo Sibut Vieira

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