Opinião, Polêmica e Conspiração
Eu e o outro.
Eu não gosto do outro.
Quando o telhado do outro é de vidro, eu tenho uma pedra e a chance de jogá-la nesse telhado.
Se eu vejo alguém jogando pedra no telhado do outro, vou esquecer que meu telhado também é de vidro.
Normalmente vou lá e ajudo a jogar mais pedras no mesmo telhado e depois pergunto o porque estamos a jogar essas pedras.
Tudo só depende de mim.
Por isso, mesmo que não goste do outro, posso me esforçar em aceitá-lo. Ou não.
Dentro do exercício da minha moral e conduta. Só depende de mim.
Assim, paro de atirar pedras no telhado do outro.
A observação das coisas ao redor passou a ser mais detalhada, fundamentada.
O que antes era reclamação, passou a ser crítica.
Logo a crítica passou a ter fundamento.
Independente do clube de futebol é uma vergonha o que se faz com o dinheiro público, quando vemos as (man)obras acontecendo no Brasil para viabilizar um evento como a Copa do Mundo.
Também deve-se observar que haverá, de alguma maneira, progresso com esse acontecimento.
Ter essa consciência é primordial.
A cidade receberá investimentos. O país receberá investimentos.
Os responsáveis por gerenciar esses investimentos não serão lembrados. Ou serão?
Não me interessa ver o principal rival receber verba e ter a chance de concluir, em definitivo, a construção do seu estádio.
O que me interessa e, acredito que interesse também a todos, é o processo conhecido por engenharia financeira para que essa verba saia do governo federal e chegue em propriedade privada.
Coisa que não se vê acontecer com o Maracanã, o Mineirão e o Itaquerão.
O que é pior.
Falando sobre Curitiba, no meu entender a culpa não é do mandatário rival, visto que a grosso modo, ele apenas viabilizou a obra.
Quem tem que se cuidar é quem trabalhou incessantemente e aprovou esse repasse, baseado em leis e regras criadas para adaptação à essa necessidade.
Por isso, para encerrar pergunto:
Se tudo o que acontece hoje com o rival na preparação para a Copa do Mundo 2014 acontecesse com o Coritiba, você, torcedor coxabranca, criticaria da mesma forma?
SAV
RODRIGO
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