Panelinha Coxa-Branca
O Coritiba foi ao Rio de Janeiro neste sábado para enfrentar o Botafogo em um duelo valido pela segunda rodada da série B 2021, o técnico Gustavo Morínigo resolveu repetir a escalação da estreia, na busca por manter um padrão tático.
A primeira etapa ocorreu de maneira muito equilibrada, com o Coritiba tentando propor o jogo e controlar a partida, enquanto os cariocas buscavam se fortalecer defensivamente para buscar contra ataques em velocidade. Para isso, geralmente procuravam utilizar os espaços nas costas dos nossos alas (Igor e Natanael), porém não obtiveram êxito nas tentativas, pois mesmo com um pouco de lentidão na hora de pressionar depois de perder a bola, a equipe alviverde conseguia forçar passes mais longos dos botafoguenses, assim neutralizando suas ações e conseguindo recuperar a bola com certa facilidade.
Ofensivamente o Coritiba tinha paciência para trabalhar a bola e encontrar os poucos espaços que a defesa alvinegra nos proporcionava, isso foi refletido nos números da partida, já que o verdão terminou o primeiro tempo com 60% de posse de bola, porém infelizmente não tivemos intensidade, verticalidade, velocidade e movimentação suficientes para tornar essa posse de bola efetiva, criamos muito pouco e levamos muito pouco perigo a meta do goleiro Douglas Borges
Em partidas truncadas assim, quando encontramos um adversário tão fechado, em que poucos espaços são cedidos, a bola parada torna-se fundamental, e assim tivemos uma excelente oportunidade aos 32 minutos após uma batida milimétrica do camisa 2 em uma ma falta frontal. O excelentíssimo arbitro Dewson Fernando Freitas, autoriza a cobrança e vai ajustar a barreira que estava andando para frente, sem dar nenhum aviso ou sinalização, Igor vai pra bola e faz um golaço de perna direita, um gol legítimo, já que a cobrança havia sido autorizada, mesmo assim o gol é anulado, incorretamente - um erro grotesco que acabou prejudicando e desestabilizando o verdão.
Em geral podemos destacar as atuações negativas de Mateus Sales, que se mostrou lento e inefetivo, deixando de dar passes verticais em diversas oportunidades que podíamos acelerar nosso jogo e encontrar os espaços nas costas, e Waguininho que deveria em nossa organização defensiva recompor pela meia esquerda, mas na maioria das vezes não o fazia, deixando Natanael em inferioridade numérica contra o ponta e o lateral do botafogo ou forçando Rafinha a voltar.
Já para o segundo tempo esperávamos mudanças efetivas no time, seja nas peças ou na forma de jogar, porém infelizmente Gustavo Morinígo estava em uma noite pouco inspirada e o time alviverde pouco produziu no segundo tempo passando a jogar pior que o Botafogo em diversos momentos da segunda etapa.
Entretanto, gostaríamos de ressaltar as atrocidades cometidas pelo seu Dewson Fernando Freitas! Desde o primeiro tempo prejudicou o desempenho da equipe coxa-branca, seja anulando o gol do Igor ou deixando de dar um pênalti em cima de Matheus Sales logo no início da partida. Para piorar, o juizão encontra um pênalti para o Botafogo sem qualquer cabimento, abalando ainda mais a confiança da equipe alviverde que assistiu Wilson defender a penalidade que infelizmente acabou voltando nos pés de Marco Antônio que abriu o placar aos 62 minutos de jogo.
Por fim, é importante destacar a atuação abaixo da equipe alviverde , mas certamente o resultado foi diretamente influenciado pela péssima atuação da arbitragem! Será que o botafogo teria poder de reação caso o gol legal tivesse sido considerado? Será que o Coritiba teria retomado o controle do jogo se não fosse assaltado em um pênalti inexistente? São questionamentos que martelam a cabeça do torcedor coxa branca e geram ainda mais desconfiança acerca do elenco que temos! Uma coisa restou clara na partida de ontem, precisamos reforçar nosso elenco pois o reportório ofensivo está escasso, porém não podemos desconsiderar a implementação de um padrão tático que fatalmente será muito mais produtivo com peças de qualidade para compor os onze titulares.
Pra cima, Coxa!
Por: Panelinha coxa-branca (João Victor e Vitor Menezes)
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