
Pitaco
Sempre fui um fã incondicional do rádio, principalmente o AM. Desde cedo escutava a programação matutina juntamente com o meu avô, eu praticamente acordava com o som do rádio. E hoje, mesmo com todas as facilidades de informação como o pay-per-view e os portais da internet, o rádio, pelo menos para mim, continua insubstituível. Em dia de jogo, nada substitui a emoção que o rádio transmite, mesmo vendo o jogo in loco. Acompanhando os programas diários, a figura do setorista do clube, aquele que cobre e traz as novidades, os acontecimentos nos treinos e nos bastidores, continua a se fazer presente. É o setorista quem nos mantém informados sobre tudo o que diz respeito ao clube. E ninguém faz isso melhor que Paulo Mosimann, o Foguetinho.
Desde o início da década de 70, Foguetinho é a referência de informação dentro do clube que tanto ama. Seja lá qual fosse o prefixo - e foram tantos, os mais importantes de Curitiba - lá estava o incansável Foguetinho na busca da melhor resenha esportiva do estado. Dono de uma simpatia cativante e de um caráter fora de série, não é a toa que Paulo Mosimann é respeitado, dentro e fora da imprensa paranaense.
Juntamente com Rosildo Portela, Carlos Kleina, Lombardi Junior, Vinicius Coelho, Oldemar Kramer, Eduvaldo Brasil, Boris Musialowski e Dirceu Graeser (esse o responsável pelo "lançamento" de Foguetinho na "latinha", no programa Viva o Futebol em 1973), Foguetinho tem, para mim, a mesma importância que eles, cada um com a sua característica marcante. Tem um plus na sua vida, a paixão pelo Coritiba Foot Ball Club. Paixão que nunca permitiu que sua credibilidade e competência fossem questionadas. Entra ano e sai ano, mudam os prefixos, seja na rádio, seja no Facebook, seja no Twitter ou no agradável papo ao vivo, Foguetinho é inigualável.
A você, Paulo Mosimann da Silva, minha homenagem. Obrigado por sempre manter bem informada a imensa torcida alviverde das coisas do Coritiba Foot Ball Club.
Paulo Mosimann da Silva, nascido em Curitiba no dia 16 de novembro de 1958, atua como profissional do rádio esportivo desde o início da década de 70. Passou por prefixos como Rádio Clube Paranaense (B2), Independência, Capital, Cidade, CBN, Colombo e Globo. Está de volta à B2. Ganhador de diversos prêmios, entre eles a importante Corujinha de Ouro, oferecido pelos jornais Tribuna do Paraná e Estado do Paraná. Convidado pelo presidente Evangelino da Costa Neves, assumiu a vice-presidência de marketing do Coritiba Foot Ball Club em 1992. Homenageado no mesmo ano pela Câmara Municipal de Curitiba como "Vulto Emérito de Curitiba", em reconhecimento pelo seu trabalho na comunicação e no esporte. Foi homenageado oficialmente pelo Conselho Deliberativo do Coritiba em 2000, face à sua longa trajetória e serviços prestados ao Coritiba Foot Ball Club. Na década de 80 escreveu o livro "Dirceu Graeser - A Paz de um Pássaro", onde perpetuou a carreira e a vida do amigo e guru. Tem dois filhos, Kim Adriano e Klaus Enrique.
É casado com Zeiva Buchmann (a quem eu agradeço imensamente pelo auxílio e ajuda na elaboração desse texto).
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)