Por trás da Notícia
Com três rodadas e nove pontos a serem disputados no Campeonato Brasileiro, a aparente calmaria no Alto da Glória foi sacudida por uma retumbante goleada sofrida fora de casa para o atual campeão da Copa Libertadores.
Meus colegas blogueiros já falaram praticamente tudo sobre o jogo, apontando possíveis razões para o fiasco em São Paulo. Dois dos fatores apontados foram a "apatia" e a sempre criminosa arbitragem em prol do "eixo".
Eu até relacionaria um ao outro, eis que não é incomum jogadores "brocharem" ao verem seu time sendo roubado, como eu escrevia já em 2007, mas nada justifica o placar elástico, que apenas evidencia a já destacada falta de qualidade do elenco e de comprometimento por parte de alguns atletas.
Ao contrário dos devaneios que li na mídia, o Coritiba jamais lutou ou lutaria pelo tal "título simbólico do segundo turno". Esse tipo de "cortina de fumaça" apenas tira o foco do real objetivo: fugir do rebaixamento, o que ainda não aconteceu.
O risco matemático segue existindo, ainda que as probabilidades mostrem ser bastante pequeno. O futebol, porém, não é estatística, como já se viu com o Coritiba nas duas últimas quedas (ambas ficando na primeira posição que cairia) e em situações de "viradas milagrosas na tabela", como o Fluminense recentemente.
Por isso, se para alguns jogadores está faltando o que almejar na competição, que sigam lutando não só por manter o Coritiba na Série A, mas também para se garantirem no clube. Pois se uma minoria pode acabar sendo negociada por demonstração de qualidade, a maioria ainda precisa suar a camisa para não ver seu nome na lista de dispensas do fim da temporada.
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)