Por trás da Notícia
Coritiba classificado para a final da Copa do Brasil, vencendo pela primeira vez no ano um time de primeira divisão (Portuguesa e Atlético-GO "estão na Série A", e não "são de Série A"), e eis que me peguei revendo alguns conceitos.
Avaliando todos os resultados até agora, cheguei à conclusão de que, de fato, tecnicamente o time atual é, no mínimo, mais fraco do que o do ano passado. Chegou onde chegou (tricampeonato estadual e final da Copa do Brasil) não só por ter enfrentado - em sua maioria - adversários ainda mais frágeis ao longo das competições, mas também porque há, obviamente, méritos nessa equipe que aí está.
Antes eu reclamava bastante da falta de raça e vontade de alguns jogadores e da postura conservadora de Marcelo Oliveira, porém notei que do final do Paranaense para cá o time ganhou em motivação e pegada, o que foi mostrado de forma bastante evidente contra o São Paulo.
Mas evidentemente que o desempenho do time em campo passa pela formação do elenco pela Diretoria de Futebol, que tanto critiquei em vários momentos, como neste post (clique para ver).
Não retiro uma palavra do que disse no tocante a encher prateleiras, acho que a vinda de diversos jogadores foi desnecessária, pois a base merecia mais oportunidades (principalmente na meia-cancha defensiva), mas reconheço o mérito de Felipe Ximenes principalmente num fator que reputo fundamental:
Foco na montagem de um time formado por verdadeiros profissionais, efetivamente comprometidos com a equipe, com a união e com o bom ambiente.
O time do ano passado de fato era bom, mas devemos nos lembrar da vertiginosa queda de rendimento no segundo semestre. Credito-a à falta de compromisso de diversos atletas, todos eles integrantes do "bonde de negociações" feitas até o momento. Entendam: não são todos que saíram que tinham este perfil, mas todos que tinham este perfil (até onde sei), saíram.
Não citarei nomes, até porque da maioria deles são de conhecimento notório, mas havia verdadeiras "laranjas podres" no plantel, jogadores afeitos a badalações noturnas e, principalmente, à bebida alcoólica e até mesmo do fumo (o que considero o maior despautério na atitude de um atleta profissional). Por isso eu já pregava desde fevereiro que as saídas haviam sido acertadas.
Já neste ano tanto os noticiários quanto as declarações dos profissionais do clube mostram que isso faz parte do passado, o que certamente colaborou para os resultados positivos.
Como eu disse, até pode ser que alguns jogadores que saíram jogassem mais bola do que alguns que chegaram.
Mas não creio que todos jogassem para o time como a maioria dos que aí estão jogam.
Este tem de ser o ano da nossa segunda estrela! Força, CORITIBA!
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