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Leonardo Lovo31/03/12, 18h31
Por trás da Notícia

Opinião: e a base?

Mais uma vez abro o espaço para os torcedores opinarem e trazerem suas ideias. Agora foi a vez da fiel Coxa-Branca Gabriela Horn Majczak, que escreve sobre a falta de oportunidades à base:
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Nesta semana vimos o Coritiba vencer o primeiro colocado do Campeonato Paranaense e a tão esperada e cobrada raça se mostrou presente, mas apenas no segundo tempo. Mesmo assim, somente um gol foi feito. Pergunto, então: por que continuarmos investindo em jogadores de fora, que muitas vezes não se comprometem e não mostram a que vieram? Várias vezes insisti, e bato novamente na tecla: o clube precisa dar espaço à sua base.

Conversando com o Leo sobre isso, ele contrapôs minha opinião, dizendo que para um jogador subir da base para o time titular ele tem que se sobressair, tem de estar maduro o suficiente para assumir a responsabilidade de defender o time profissional do Coritiba.

Acredito que o Coritiba precise de ídolos, que enalteçam a sua camisa. Esses meninos que estão na base podem não ter toda técnica que foi passada aos jogadores que hoje fazem parte do elenco principal, porém eles estão ali por amor ao clube, e com certeza mostrarão toda vontade ao jogarem. Além de o Coritiba ter tido sua base eleita como a terceira melhor do Brasil! Por que então os garotos não recebem oportunidades?

Ademais, qualidade técnica se constrói e se evolui a cada treino, ainda mais quando passarem a treinar ao lado de Emerson, Rafinha, Tcheco, Gil etc. Eu preferiria que todo dinheiro investido em “Lincolns”, “Ursos”, “Jacksons” e afins fosse economizado e que montassem um time da casa, pelo menos mais três jogadores que foram criados ali, com certeza o entrosamento seria outro. E o comprometimento também. Afinal, no time da série B seis jogadores que lá estão são da base “deles”, e com eles acabaram conquistando o primeiro turno do campeonato (ainda que não sejam um primor de técnica).

Eu prefiro aquele futebol jogado com amor, em que arriscamos, corremos e tentamos até o último minuto. Aquele futebol que quando vencemos a cidade inteira vibra, e se somos derrotados sabemos que o time lutou até o final.
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Gabriela Horn Majczak é fiel torcedora coritibana, sócia do clube e está sempre no Couto Pereira apoiando o Verdão.

Leonardo Lovo

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