Por trás da Notícia
A frase acima foi transcrita em uma matéria assinada pelos jornalistas Robson Martins e Leonardo Bonassoli, publicada no site do Jornal Gazeta do Povo. O autor teria sido o Presidente Vilson Ribeiro de Andrade, que falava a respeito das dificuldades financeiras do clube, sobretudo por dívidas passadas.
A declaração vem ao encontro do que o torcedor Emerson Werneck Jr. comentou no meu post anterior, questionando como planejar o futebol do Coritiba sendo que 80% da renda mensal estaria indo para pagamento de dívidas. A matéria mostra números um pouco diferentes, ainda que não menos alarmantes:
Para se ter uma noção, no último mês o clube gastou R$ 1,5 milhão só com dívidas tributárias, o que representa 75% dos R$ 2 milhões que o Coxa gasta mensalmente com a folha salarial do time.
Diante desse panorama, respondi o torcedor no sentido de me opor à política de prateleiras cheias. Se fosse possível, penso que um elenco mais enxuto no primeiro semestre e contratações pontuais no segundo (que é quando os desafios aparecem) seria o ideal.
Infelizmente, porém, como a maioria dos jogadores ruins têm contratos longos, seria um verdadeiro desafio diminuir as despesas que geram. No site da CBF estão registrados 97 contratos profissionais (além de 146 amadores), mas deles poucos mereceriam figurar no 11 titular Coxa para um Campeonato Brasileiro.
Presidente, respeito seu trabalho e a matéria citada mostra que o clube parece estar sendo bem gerido financeiramente. Porém, justamente pelas limitações financeiras penso que não se pode ficar contratando para "compor elenco". Para isso existe a base.
O que vale mais: ter 97 e não conseguir 11 para pôr em campo ou ter 30 que fazem a diferença? Qual das duas alternativas é mais cara, sob todos os aspectos? No fim das contas, vale aquela velha pergunta, o que é melhor: quantidade ou qualidade?
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