Por trás da Notícia
Começo o post pedindo desculpas aos amigos leitores. Tinha o compromisso de escrever assim que voltasse da capital gaúcha, mas os afazeres me impediram e só agora o faço.
O show em Porto Alegre, relatado no título do post, infelizmente não foi dado pelo time em campo, mas pela torcida Coxa no minúsculo espaço destinado a ela no estádio Beira Rio. O time, na verdade, até começou dando espetáculo, mas se acovardou na volta para o segundo tempo e acabou perdendo.
Falemos sobre a torcida e tudo que envolveu sua participação. Desde a saída de Curitiba, a galera alviverde tomou conta dos aeroportos de Curitiba e Porto Alegre. Invasão em vários locais da capital gaúcha. Na excursão que fui, lotamos uma churrascaria, enfeitando-a com as cores verde e branca.
Na ida ao estádio, minhas primeiras congratulações à Brigada Militar (polícia) do Rio Grande do Sul. Batedores escoltaram vários ônibus da torcida Coxa - inclusive o que eu estava - até o estádio. Nas imediações do Beira Rio, tivemos que aguardar bastante tempo, até que fossem reunidos todos os torcedores visitantes, e fomos escoltados até a entrada.
Ponto negativo para o acesso: em meio ao estacionamento dos colorados e passando por vários torcedores do time da casa, mas a polícia fez bem o isolamento e nada ocorreu. Aliás, a PM do Paraná deveria fazer um curso com os gaúchos sobre como se portar em eventos desse porte.
Ao entrar no estádio, parecia que eu tinha ido ver um jogo de segundona. Banheiros químicos e nenhuma espécie de lanchonete ou qualquer alimentação para a torcida Coxa. No setor destinado a nós torcedores visitantes - apenas um anel, e muito estreito - más condições.
No restante, estádio muito bonito, um telão espetacular com chamada dos jogadores pelo nome e número, passando gols do time da casa antes do jogo, melhores momentos no intervalo, tudo com uma resolução impressionante. Valeria o marketing Coxa correr atrás de alguma parceria para viabilizar algo similar.
A torcida Coxa deu um show à parte, iniciando 10 minutos antes do horário marcado pro início do jogo, como costuma fazer também no Couto. Calando a torcida do time da casa, o gol de Marcos Aurélio incendiou ainda mais os alviverdes, que não diminuíram o ritmo - pelo contário - nem mesmo quando o Internacional empatou.
Os colorados não eram sequer ouvidos, a não ser quando comemoraram o primeiro e o segundo gol, mas os coritibanos seguiam cantando alto. O terceiro, contudo, foi uma ducha de água fria para os Coxas-Brancas e iniciou a "reação" da torcida colorada.
Mas, convenhamos, com 3x1 no placar fica fácil cantar, não é mesmo? Aí eu vi realmente a torcida deles levantar, gritar, cantar, todos em uníssono. Antes disso, mudos.
Na quarta será a nossa vez, espero que a torcida do Verdão mostre seu apoio do primeiro ao último minuto, como fizeram os 1200 "espartanos" que estiveram no Beira-Rio. Eu era um deles.
Dedico esta coluna ao amigo Eduardo Requião (não é o irmão do governador), um torcedor muito especial do Verdão, que acompanha o time como poucos. Um abraço, Dudu!
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