
Reflexões em Verde e Branco
Sabe aquela metáfora do “copo meio vazio” e “copo meio cheio”? Pois o nosso Coritiba é pródigo em nos alimentar com essa história mais do que frequentemente!
Percebo pelos emails que recebo (e faço questão de sempre responder), que nossa torcida é extremamente dividida no que diz respeito à dualidade “pessimismo/otimismo”.
O jogo de ontem, o empate com o Vitória, pode ser visto das duas formas. Pode ser muito bem estampado das duas maneiras em manchetes:
Ou
Confesso a vocês que esperava muito um jogo de superação e um resultado surpreendente de vitória (sem nenhum trocadilho) fora de casa.
Não foi o que aconteceu.
Mais uma vez fomos burocráticos e reeditamos erros “bobos” de posicionamento.
Mas como todos sabem (e eu não faço questão nenhuma de esconder), sou da galera do “copo meio cheio”. Sempre! E “dos males o menor”, apesar de não termos visto a superação que tanto esperávamos, também não vimos a derrota já “cantada” por muitos.
Um pontinho, contra um adversário direto, que jogava em seus domínios, a essa altura do campeonato, deve ser comemorado muito!
Na próxima rodada temos outro adversário direto, o Palmeiras. Mas desta vez, dentro do Couto, com a chance de ultrapassá-lo (inclusive) e flertar de uma vez por todas com a permanência na Série A.
Nosso adversário, este que conseguimos “segurar” em sua casa, jogará fora, contra um adversário mais forte e pode ter uma sorte completamente inversa à nossa.
São as nuances do Brasileiro e as diferentes maneiras de se ver a mesma coisa.
Estamos perigosamente a dois pontos da “ZR”?
Estamos conseguindo nos distanciar da “ZR” num momento importante?
Deixamos de vencer um concorrente direto?
Seguramos um concorrente direto em seu mando de jogo?
Na minha ótica, pra quem passou o campeonato todo entre os quatro últimos, se manter fora nesse momento é um excelente sinal. Exatamente o oposto de quem esteve sempre fora e de repente “mergulha de bico”.
Vamos esperar o fechamento da rodada hoje à noite, mas eu acho que “o avião desgovernado” da vez já tem nome e chama-se Chapecoense!
Um abraço!!
Luiz Berehulka
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