
Reflexões em Verde e Branco
O jogo deste sábado, contra o Santos, no Couto Pereira, pode não ter rendido a vitória (empate em 0 a 0), mas com absoluta certeza serviu para afirmar tudo o que eu escrevi na coluna anterior, bem como para firmar o time na sua nova postura e maneira de atuar.
O Coritiba é outro nas mãos de Celso Roth.
Definitivamente corrigimos o posicionamento defensivo e temos um padrão de jogo pré estabelecido. Vide que não apenas deixamos de tomar sustos atrás, mas conseguimos impor nosso ritmo e dominar a posse de bola. Foi assim contra o Cene, contra a Chape e contra o Peixe.
Falta a inda colocar a bola para dentro. Se nas duas partidas iniciais do Brasileiro não tomamos gol, também não fizemos.
Não é querer achar desculpa, mas neste último jogo, a sorte não esteve do lado verde, que chegou a colocar 2 bolas na trave e perder no detalhe o arremate em chance clara.
Mesmo assim, a coletiva do treinador, mostrando sua insatisfação e sua inquietude com a necessidade de se fazer gols, mostra que o Coxa está no caminho certo, com todos conscientes do que se deve fazer e onde se quer chegar.
Se no ano anterior demos o start vencendo jogos mas não convencendo em campo, este ano podemos até não estar conseguindo as vitórias, mas estamos demonstrando um futebol conciso que nos permite projetar um bom futuro dentro da competição.
Vanderlei está longe de ser uma unanimidade. Eu mesmo concordo com o Mestre Gerson Dall’Stella, que aqui no Coxanautas (em coluna de 25/03/2014 - http://www.coxanautas.com.br/opiniao/guarda-redes/?id=5121), expôs que, na sua visão, Vanderlei é um atleta que poderia evoluir muito mais do que tem evoluído.
No entanto, nada justifica o que vem sendo visto no Couto Pereira.
As vaias reiteradas e contumazes à Vanderlei, mesmo em boas jornadas como foi a última, só servem para ajudar o time adversário.
Parece que a “Síndrome de Reginaldo Araújo” começou a contaminar Vanderlei, que independentemente de bom ou mal jogo, é apupado.
Isso é ruim... É péssimo... Somos nós desestruturando nosso próprio time através da desestabilização de nossos próprios atletas.
Agora a ideia é "mudar a chave" e pensar na Copa do Brasil.
Com a defesa afirmada e o ataque no foco da comissão técnica, vamos forte para Minas Gerais tentar desbancar mais esse adversário, a Caldense.
Sem menosprezo, mas um 2 a 0 lá seria muito bom para aliviar a carga de jogos e deixar o time com tempo para treinar e afinar o estilo de jogo.
Não vejo nada de impossível nisso, estamos num crescente!
Um abraço!!
Luiz Berehulka
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