
Reflexões em Verde e Branco
Não tive como escrever sexta feira, por isso compilo o Cene aqui junto com o Rio Branco. Aliás, as análises são bem parecidas mesmo, apesar dos resultados diferentes.
Com o Cene, fora de casa, empatamos por 2 a 2, o que não deixa de ser um bom resultado, em se tratando de mata mata como a Copa do Brasl. Já com o Rio Branco, também fora de casa, vencemos por 2 a 0 e praticamente encaminhamos a classificação no afunilamento do Paranaense.
Por que análises parecidas?
Simples, porque nos dois jogos fizemos dois gols e porque nos dois jogos nos portamos de maneira muito similar, com espaços atrás e cedendo o contra ataque de maneira recorrente.
É verdade que não tomamos gols contra o Rio Branco, mas isso se deve ao fato de Vanderlei ter feito uma bela partida e também por conta da falta de “timing” dos avantes parnanguaras com relação à linha de impedimento.
O Rio Branco também joga com característica mais centralizada, o que facilitou um pouco para a marcação... Diferentemente do Cene, que, jogando pelos lados, alçava bolas na área e escancarava a deficiência de posicionamento da defensiva alviverde.
A questão pontual é: Nos dois jogos, o Coritiba mostrou que está com boa triangulação de meio e com eficiência no ataque, mas continua com a cabeça de área desprotegida e a zaga mal posicionada.
A saída de Moacyr para a entrada de Victor Ferraz no lado de campo, melhorou muito a ofensividade alviverde, deixando o time com os dois lados agudos (Ferraz e Carlinhos). Alex apontando de “falso centro avante”, também tem se tornado peça fundamental nesse bom setor Coxa Branca.
Porém, a insistência em jogar com dois “volantes leves” (Gil e Germano), atuando com uma dupla de segundos volantes, tem deixado a zaga extremamente desprotegida. Contra times de menos calibre técnico, isso pode ser contornado, mas num Brasileiro, contra equipes de gabarito, pode ser suicídio.
Reparem que, ontem, com a entrada de Ícaro (primeiro volante) já no segundo tempo, o time se portou de forma mais equilibrada e levou menos sustos.
Falta este pequeno detalhe para que tenhamos um time verdadeiramente homogêneo e que, finalmente, nos passe plena confiança.
Um abraço!!
Luiz Berehulka
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