
Reflexões em Verde e Branco
Se é a melhor Copa de todos os tempos, como muitos estão falando, não sei. Mas é fato que está muito legal de se assistir. Jogos bons, disputados, pegados, imprevisíveis e com muitos gols.
À exceção do jogo no estádio da Prefeitura de Curitiba, que teve uma partida horrível (mais do que merecido, para coroar a promiscuidade do relacionamento entre Atlético Paranaense e o poder público), todos os jogos foram muito bons.
Sobre a baixada, cabe abrir um parênteses: Como se não bastasse todo o entorno ainda “em obras” (em pleno trâmite do Mundial), o gramado ainda foi um fiasco à parte. Como bem apontou o pessoal da ESPN (durante a transmissão da partida), nem em Natal, onde acontece um verdadeiro dilúvio, se viu um campo de jogo tão encharcado, lamacento e solto.
Bom... O que eles não sabem, é que o Joaquim Américo é construído em cima de um rio, num fundo de vale e que sempre teve problemas com o gramado por causa dessa umidade (lembram da “antiga baixada” com a grama sempre amarelada e lamacenta no lado da Buenos Aires?).
Boníssima foi a ideia da Trupe Atleticana (Mário Celso Cunha, Pessuti, Petraglia e etc) de fazer daquilo um estádio para a Copa! O que antes já era ruim, agora com toda essa estrutura que encobre o sol e aumenta o sombreamento, se tornou o que vimos no PRIMEIRO jogo: Um charco!
Enfim... Parênteses fechado, hoje é dia de jogo do Brasil.
Resta-nos torcer para que seja mais um bom jogo (como quase todos estão sendo) e que o Brasil entre na partida com mais serenidade.
Passada a tensão inicial, é hora de jogar com mais atenção. Saber trabalhar taticamente e não se deixar levar pela pressa ou pela ansiedade. O México é “mais time” que a Croácia, atuar com consciência é necessário, afinal, qualidade individual nosso selecionado tem.
E as coisas no Coxa não param.
Após o anúncio da contratação de Hélder e Élber (volante e atacante) e a reintegração de Zé Rafael e Anderson Aquino ao elenco principal, ronda o Alto da Glória a notícia de que Martinuccio estaria em negociações avançadas.
Na mesma mão, ontem repercutiu a “limpa” no departamento médico e de preparação física do Coritiba.
Já tinha escrito ano passado, salvo engano, que “do jeito que está não poderia ficar”. Se era impossível apontar um culpado, que se “resetasse” o departamento, pois a questão de lesões no Coritiba era algo fora do limite do aceitável.
Foi o que se fez. Tardiamente, mas se fez!
Essa não é hora para melindres. Da mesma foram como comissões técnicas são desfeitas quando o trabalho não funciona, outros departamentos devem passar pelo mesmo processo. Não se trata de “achar culpados” ou “transferir responsabilidades”. No futebol as coisas precisam “acontecer”.
O Coritiba se mexe nesse momento de recesso. É o que queríamos... É o que precisávamos!
Um abraço!!
Luiz Berehulka
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