
Reflexões em Verde e Branco
E já é tradição o Coxa vencer Atletibas! Fato corriqueiro, reconhecido por muitos “deles” já... O “gente boa” Mauro Singer já dizia que “o Atlético entra se borrando contra o Coxa", e até o grande chefão rubronegro, Mario Celso Petraglia, já declarou em entrevista a melancolia de seus netinhos que “não agüentam mais perder pro Coxa”.
É fato!
E mesmo com nossa “imprensa especializada” dizendo que o time “deles” estava numa ascensão e o nosso em queda (porque perdemos uma única partida nessa nossa “pré temporada oficial”), mais uma vez garantimos a escrita.
E podem parar com essa de Sub-23 ou qualquer coisa que o valha. A camisa que estava lá era do Atlético, a torcida que estava esperançosa na vitória era do Atlético e os jogadores que ansiavam pelo triunfo no clássico defendiam as cores do Atlético.
O time “em ascensão” (segundo nossos “experts”) era o Atlético e a estatística que ficará pra história é do Atlético, mais uma vez, derrotado em Atletiba.
O jogo começou num ritmo intenso e os dois gols alviverdes logo de cara descrevem bem isso.
Com toque precisos e muita movimentação no meio/frente, o Coxa jogava bem e envolvia o time adversário como num match treino.
Após o placar confortável, o time do Coritiba “reduziu a marcha” e passou a jogar no erro do adversário, sem grandes aspirações e sem muita desenvoltura. O que se viu da metade do primeiro tempo, até o final derradeiro de partida, foi um jogo chato.
Nesse momento, um dos grandes problemas desse elenco 2015 veio à tona: A falta de um Camisa 10 de ofício.
Nessa hora onde o time se acomodou, seria fundamental um meia de armação, um atleta cerebral, pra distribuir o jogo, carregar a bola quando necessário e dar aquele “último passe”. Mesmo com o time em “marcha lenta”, esse tipo de jogador faria surgir oportunidades cruciais de “matar a partida”. Isso pode ser um grande diferencial em partidas realmente complicadas nas competições nacionais.
É claro que tivemos boas oportunidades de fazer, 3, 4, ou até 5 gols... Mas atribuo isso muito mais à fragilidade deste arremedo de time do Atlético, do que à nossa superioridade técnica.
A diretoria precisa pensar urgentemente em nomes para vestir essa nossa órfã Camisa 10.
Um abraço!!
Luiz Berehulka
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