
Reflexões em Verde e Branco
Bom, os dados atuais inseridos no sistema, mantém o Esperançômetro em casas próximas ao 100%.
Sei que para o torcedor leigo, parece um contrassenso essa marca, ainda mais com o time figurando ineditamente (e isoladamente) na lanterna da competição. Porém, há que se deixar claro que a “posição de tabela” é tão somente uma única variável, dentre infindáveis outras, no intrincado e complexo S.A.E. – Sistema de Análise de Esperança.
O número chave é 45, embora tenhamos caído atingindo essa marca em 2009 (mas pode-se colocar isso como uma das exceções do futebol, não a regra). O Coritiba necessita de 33 pontos, 11 vitórias, para atingir esta meta... Isto em 24 rodadas restantes.
Esta média perfaz um aproveitamento necessário de 54,16666%
Ocorre que, se pegarmos os últimos jogos do Coritiba pelo Brasileirão (Grêmio, Corinthians, e Fluminense), temos 5 pontos conquistados em 9 disputados, o que perfaz um aproveitamento de 55,5%.
Como o S.A.E. não se baseia simplesmente em números, o fato da vitória contra o Grêmio e o empate contra o Fluminense terem ocorrido fora de casa, aumentam os indicativos. Computando ainda que o Grêmio é um dos mais fortes do Brasil em seus domínios e que Fluminense estava na vice liderança (esperançoso em encostar no líder Cruzeiro, que havia tropeçado), os dados induzem a um crescimento das esperanças acima do que o aproveitamento de 55,5% já sugeriria.
Se colocado no cômputo o jogo contra o Paysandu (analisando a sequência de partidas, não somente o Campeonato Naconal), temos 8 pontos conquistados de 12 possíveis, num aproveitamento total de 66,6666%.
Finda aí a análise do Esperançômetro?
Não!
Nossos próximos jogos são Flamengo e Vitória, dois adversários diretos, de baixo quilate técnico atual, dentro de Couto Pereira.
Duas vitórias nesses dois próximo confrontos, aumentariam a média de aproveitamento para 77,77778%. O resultado disso refletiria não somente num ganho extra de confiança, mas numa mudança de paradigma, uma vez que duas vitórias em sequência dentro de casa desmistificariam a tal “dificuldade de vencer perante a torcida”.
Vêem?
Devagar com o pânico!
A tabela assusta, mas as esperanças fiam-se em coordenadas muito mais complexas.
Quem pauta-se simplesmente pelo momento, pode se surpreender com os números finais.
Um abraço!!
Luiz Berehulka
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