
Reflexões em Verde e Branco
22/07/2014 – Esperançômetro –
“Porém, digo e repito: Apesar dos pesares, nosso time é melhor do que os números mostram! Isso já é motivo suficiente para acreditarmos.”
21/07/2014 – A luz que se apaga –
“Ainda dá tempo, mas é preciso fazer alguma coisa.”
17/07/2014 – A hora já passou... E agora? –
“À exceção da ridícula partida em Criciúma, em praticamente todas as demais vimos um Coritiba com domínio (mesmo que muitas vezes estéril), com boa postura defensiva e pecando apenas em alguns pontos de individualidade (a maioria no ataque).”
28/05/2014 – Corrigindo a rota –
“A nebulosidade do momento nos assusta... Mas a hora que esse céu limpar, podem esperar boas coisas. O Coxa não bate com essa posição na tabela. Nosso time é melhor do que os números estão mostrando.”
22/05/2014 – Jogando bem como sempre, perdendo pontos como sempre –
“O futebol está sendo mostrado. Está faltando “o pulo”, aquele jogo onde as coisas finalmente dão certo e o ‘fio vira’.“
12/05/2014 – Nem tanto ao céu, nem tanto á terra –
“Muitos falam na falta de um atacante finalizador. Eu, na verdade, não creio que seja a maior necessidade. O time pode muito bem jogar sem uma referência, desde que o meio dê o dinamismo e a inteligência necessária para municiar o ataque em jogadas rápidas.”
Iniciei a coluna de hoje com algumas citações às minhas próprias colunas anteriores (em bem anteriores... Voltei ao começo de maio).
Normalmente, a maioria da torcida deixa de analisar o contexto, para criticar no calor do momento. Em praticamente todas estas citações, fui veementemente censurado por alguns poucos, porém, jamais mudaria minha forma de enxergar: Sou torcedor como todos os outros, mas por ter esse espaço público, me policio no sentido de “tentar” ser frio e analítico.
A vitória de ontem, de virada, contra o poderoso Grêmio em sua nova Arena, apesar de ter ratificado estes meus apontamentos, não diminuíram ainda a insegurança que nos cerca.
Por quê?
Porque contra o Goiás, no desfecho do primeiro ato do Campeonato (antes da parada para a Copa), isso já havia acontecido e a continuidade (infelizmente) não foi dada.
A diferença pontual entre estas duas partidas referidas, foi que naquela feita, não jogamos um futebol vistoso. Pelo contrário, o comentário geral foi muito mais no sentido de “prefiro jogar mal e ganhar, do que jogar bem e perder, como vinha acontecendo!”
Desta vez, não! O Coritiba se impôs desde o início do jogo, não conseguia fazer o gol (duas bolas na trave) e tomava sustos atrás na bolas paradas.
A sensação era de um replay das últimas partidas, onde tomaríamos o gol a qualquer momento e culparíamos a “bola que não entra”.
Mas entrou... E com quem mais precisava disso: Zé Love.
O empate do Grêmio e a virada logo depois, ressuscitaram nossos fantasmas... Mas confesso que, diferentemente de minha desesperança naquele momento, o grupo de jogadores não baixou a cabeça como critiquei na postagem anterior, permaneceu acreditando e foi premiado: Primeiro com mais um gol de Zé Love, segundo com a virada de Alex já no apagar das luzes.
Um prêmio não só para os atletas, que acreditaram até o final e mudaram a postura de flerte com a derrota, mas para nós que jamais deixamos de acreditar e confiar que esse grupo, apesar dos pesares, é muito melhor do que a tabela vinha mostrando.
Celso Roth fui duramente criticado na últimas partida, mas mostrou que é competente ao não se abater e não se amedrontar em buscar alternativas para “driblar” o momento.
Ao invés de reclamar da falta de um atacante de área, fez o que se espera de um treinador de verdade, mudou o esquema de jogo e armou o time sem a tal “referência”, com Zé Love “flutuando”, chegando ao ataque alternadamente praticamente com três jogadores: Alex, Robinho e o próprio Zé Eduardo.
Essa armação deixou de exigir muitos dos laterais, o que fez inclusive com que o futebol de Norberto (pelo lado do campo) melhorasse bastante.
Quando Roth disse: “É isso que temos”, muitos interpretaram como uma esquiva de responsabilidade, algo como “a culpa não é minha”... Na prática, ele mostrou que o significado era “buscarei uma forma desse time jogar”.
Se foi ou não foi o início da nossa recuperação, só as próximas partidas poderão dizer. A verdade é que: Após um jogo como ontem, onde além da vontade em campo (e da boa estruturação tática) a vitória veio (e com requintes de dramaticidade), nossas esperanças em um bom desfecho aumentam sobremaneira.
A próxima partida é complicada, contra o Corínthians... Mas é em casa!
Hora de mostrar aos nossos jogadores que, assim como eles acreditaram e buscaram a vitória até o final, nós também acreditamos e estamos juntos nessa guerra!
O momento pode ser bom, e depende também de nós. Unidos, somos mais fortes!
O Couto nos espera!
Um abraço!!
Luiz Berehulka
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