
Reflexões em Verde e Branco
Comecei escrever e parei... Queria apontar as falhas, falar do Chamusca, conjecturar sobre o Tcheco no comando... Mas não consegui! As palavras simplesmente não me vinham, e entre um apagar de parágrafo mal escrito e outro, recebi uma mensagem do meu amigo Jogger Kaminski, que em meio a tudo isso, resumia muito (ou quase tudo) do sentimento que me estava tomando conta e não encontrava expressão nas palavras.
Com aquele "nó" na garganta, confesso que meus olhos se encheram de lágrimas, por motivos diferentes, tanto no sábado à noite, quanto no domingo pela manhã.
Ontem, logo cedo, no especial da Globo sobre os Campeões Brasileiros, ao ver o Frega falando de treinar o físico mas sobretudo treinar a alma, e vendo o Rafael, o próprio Frega e o Dida às lágrimas chamando o velho Ênio Andrade de PAI, foi difícil não chorar.
Com todas a bizarrices, erros e coisas medonhas que ocorreram (e ocorrem) no Alto da Glória em 2013, nestas 3 últimas partidas queria apenas um espírito parecido, a luta e a alma por um ideal muito mais simples do que estes caras fizeram no passado.
Contra o Internacional não poderei, mas contra o Botafogo vou cobrir as costas com minha bandeira e vou gritar como um insano inconsequente durante o jogo inteiro, em pé ao lado do fosso, por um ideal, por um sentimento. Louco por uma instituição, por uma bandeira, por um clube.
Não vamos cair! Seja lá como e por qual motivo for!
No momento certo falaremos do resto, que é o que menos importa agora.
Um abraço!!
Luiz Berehulka
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)