
Reflexões em Verde e Branco
Aos poucos, jogo a jogo, lutando pelo “nosso Campeonato”, com humildade e pés no chão. Estamos bem, cumprindo à risca com nossas obrigações. Não demos um salto ainda, não vencemos um jogo dos “perdíveis”, mas nos que tínhamos a vitória como “obrigação”, não decepcionamos.
Esse último foi especial, pois, além da pressão pela necessidade da vitória, havia toda a atmosfera do Clássico.
O que poderia servir como mais um fator a dificultar, parece que teve efeito contrário: O brio dos nossos atletas veio no auge, e, pela faixa de protestos relativos a salários atrasados, pôde-se perceber que o elenco está junto com a torcida.
Não tivemos “corpo mole”, não tivemos melindres... A maneira que o time viu para “cobrar” a diretoria foi a melhor possível, externando não só sua insatisfação, mas o “pacto” com a Nação Alviverde nessa inglória busca pela manutenção na Série A.
Problemas todos os clubes têm... E dos nossos conhecemos muito bem. Mas isso não pode (e não deve) jamais obscurecer nossos objetivos maiores e o amor dessa gigantesca torcida.
Esses jogadores mostraram que sabem disso. Essa postura pode ser o grande diferencial a nosso favor no final das contas.
O Esperançômetro ainda segue em níveis moderados, próximo do alarmante. Isto porque, o número de vitórias necessárias já é maior (uma a mais) do que as partidas restantes dentro do Couto Pereira.
Precisamos de bons resultados fora de casa para um incremento no percentual do nosso "medidor de esperanças".
O próximo jogo é contra o Criciúma, em casa. Mais um daqueles onde a vitória é obrigação e não se pode cogitar outro resultado.
Os catarinenses fizeram sua “lição de casa” contra o difícil Atlético Mineiro, agora, é nossa vez de fazer a nossa (com o perdão da redundância) contra um concorrente direto, num jogo que vale 6 pontos.
Vindo o resultado positivo (e tem que vir), chegaremos um ponto chave (mais um) desse nosso “certame particular”: Pegaremos o mediano time do Goiás, fora de casa.
Uma Vitória lá elevaria consideravelmente os indicadores do Esperançômetro: Empataríamos o número de jogos em casa com o número de vitórias necessárias, somando, além de tudo, pela primeira vez, três sucessos em sequência.
Estamos jogando futebol para isso, estamos demonstrando vontade para isso. Está na hora das coisas acontecerem (ou continuarem acontecendo) da maneira como esperamos.
Esse time merece... Nós merecemos!
E enquanto alguns clubes dependem de um verdadeiro rapel nas bolsas escrotais do poder público para implementar seu patrimônio, o Coritiba, mais uma vez, dá um lindo passo na sua gloriosa e imaculada história.
Com o esforço da sua gente e contando com a parceria de grandes Coxas Brancas, finalmente o Monumental do Alto da Glória, o imortalizado por Lombardi Junior Gigante de Cimento Armado foi concluído.
O futuro pede uma continuidade na sua revitalização, mas o novíssimo Setor Pro Tork abre o Cartão de Visitas para o que será o Couto Pereira das novas gerações.
Uma data para entrar na história, coroada com uma (mais uma) vitória no maior clássico local... O Coritiba segue, independentemente dos efêmeros percalços, sua trajetória de luta, suor e honrosas conquistas!
Um abraço!!
Luiz Berehulka
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