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Luiz Berehulka14/05/13, 11h32
Reflexões em Verde e Branco

Se vc não ajuda, pelo menos não atrapalhe...

Futebol é difícil de ser feito.

Futebol é caro!

Futebol é como uma grande empresa, com um dificultador em especial: Uma grande empresa que lida com algo muito além de um produto de consumo... lida com paixão! E nisso, mesclando sentimentos, muitos dos consumidores, digo, torcedores, confundem seu papel e, ao invés de contribuirem com seu clube de coração, só atrapalham!

Uma pequena (mas barulhenta e chata) parte da torcida (chata nas próprias palavras incontestes do nosso grande ídolo Alex), a qual eu prefiro chamar de xiitas alviverdes, ainda se posiciona como se tudo estivesse errado... pior... se posiciona não como torcedores, mas como eternos fiscais do que se faz administrativamente no Coritiba.



Acontece que a grande maioria dessas pessoas (pra não dizer sua massiva totalidade), jamais adentraram às entranhas do Couto Pereira. Jamais se deram ao trabalho de conhecer as pessoas que lá trabalham, de acompanhar o trabalho realizado verdadeiramente “in loco”. Preferem pinçar os comentários maldosos e duvidosamente intencionados da nossa imprensa esportiva paranaense e, baseados nessa total falta de fundamento, erguer cavalos de batalha, como se realmente soubessem o que de fato ocorre além das quatro linhas!

Me soa extremamente quixotesco!!!

Não está se falando de uma total passividade... muito ao contrário. Mas é flagrante a “mania” de achar que tudo sempre está errado, de desmerecer tudo de bom que vem sendo feito.

Será possível que ninguém lembra da década de 90?



Elencos efêmeros, que quando não se desfaziam por completo no final de cada ano, eram esfacelados no meio do campeonato por propostas de times maiores. Uma eterna segunda divisão, sem perspectiva de acesso.... nem o regional permitia esperança de título. Uma subjulgação humilhante, onde o patrimônio quando não se deteriorava pela falta de manutenção, se perdia em penhoras judiciais. Noites frias de jogos fracos, para mil, mil e duzentas testemunhas. Administrações que sugavam o pouco que o clube tinha e saiam, deixando um legado de dívidas e desestrutura para futuros mandatos, que apenas assumiam e repetiam os mesmos erros (erros?). Provincianismo, amadorismo, coronelismo... pequenez, falta de orgulho e conformismo.

Vamos traçar um paralelo?



Elencos sólidos em com uma base formada, onde um craque como o Rafinha consegue ser mantido por mais de quatro anos consecutivos, onde propostas maiores de outros times conseguem ser cobertas, seja no aspecto financeiro, seja na estrutura que cativa e mantém um atleta de ponta como Deivid aqui. Um time que consegue chegar duas vezes em uma final de Copa do Brasil e entra no Brasileiro pensando em, no mínimo, buscar uma vaga na Libertadores (qualquer coisa menor é decepção), enquanto o regional é sinônimo de hegemonia e títulos em seqüência! O patrimônio em prosperidade, com a construção de um novo Centro de Treinamentos para substituir o já existente (e muito bem estruturado), além do estádio reformado e aguardando o seu término definitivo. Jogos para invariáveis públicos acima de quinze mil torcedores, com um quadro associativo que passa dos trinta mil, além de patrocínios vultuosos e parcerias financeiras que possibilitam até a realização de sonhos como o tão esperado terceiro anel do Couto. Tudo isso com a equalização e quitação de dívidas, com um planejamento econômico/financeiro de longo prazo, não para “soltar a bomba” em futuras administrações, mas para manter o clube em bases sólidas para um futuro promissor!

Linhas completamente opostas, mas que dizem respeito ao mesmíssimo time: O Coritiba Foot Ball Club.

Por isso, antes da crítica destrutiva, antes de se fazer “terra arrasada” ao primeiro mal momento dentro de campo, é preciso abrir os olhos e ver que há muito mais em torno de um clube de futebol, do que apenas o que acontece dentro das quatro linhas.

Enquanto você, sentado no sofá com seu notebook ou smatphone, exercita toda sua "expertise" em administração empresarial/esportiva, bradando às redes sociais que tudo está errado, não esqueça que dentro do Coritiba (e de qualquer clube bem estruturado) existem profissionais que estudam isso, vivem isso e se dedicam a isso.

Enquanto você escreve no “facebook” que o Marquinhos Santos é um “estagiário” e “não dá padrão de jogo ao time”, o próprio Marquinhos, auxiliado pelo Tcheco e toda a comissão técnica de fisiologistas, preparadores físicos, treinadores de goleiro, massagistas, médicos (e tantos outros) estão lá no CT, trabalhando e pensando o melhor para o Coxa independentemente de competição, adversário, número excessivo de jogos, desgaste físico e o que quer que seja!



Enquanto você troca emails indignado que o clube não traz um lateral esquerdo de ponta ou um técnico renomado, toda a administração do Coritiba está lá, contatando credores, devedores, pagando dívidas, alinhavando patrocínios, renovando contratos, resolvendo rescisões, administrando passivos trabalhistas e “rebolando” para gerir um clube que NECESSITA de quase 100 milhões por ano para manter-se em seu atual patamar.



E mesmo assim, mesmo com todas as dificuldades, essas pessoas que lá estão dão a cara à tapa, são transparentes e abrem as portas do clube para quem quiser.

Faça o teste!

Vai lá e peça para conhecer o presidente Vilson, o Felipe Ximenes, o Tcheco... Mande um email através do site oficial do Clube e aguarde a resposta (garanto que você não se arrependerá).
Antes de se postar como crítico incondicional, pleiteando algo que nem mesmo você sabe ao certo a possibilidade de tal, como um Don Quixote Alviverde levantando sua espada contra meros moinhos, procure conhecer um pouco mais à fundo o Clube para o qual você torce.

Exercite sua memória... compare... SEJA JUSTO!

Uma coisa é a crítica construtiva e a eterna busca pela excelência... outra é a crítica pela crítica.

Como se vê, enquanto os xiitas bradam, o Coritiba segue crescendo. Após quase quatro décadas somos Tetra Campeões e buscamos mais, sempre mais, muito mais... e se assim estamos, não é pela sua cobrança e radical “fiscalização de sofá”, mas sim pelo bom trabalho executado. Porque quando o trabalho é mal executado (ou corruptamente mal intencionado), a própria crítica e fiscalização é inócua.

Cobremos um Coritiba sempre forte e em evolução... mas sejamos, acima de tudo, JUSTOS!

E pra finalizar, um parabéns T37RA CAMPEÃO para minha irmã, RENATA BEREHULKA, que apesar de casada com um atleticano e morando em Joinville, continua torcendo e vibrando com as conquistas do nosso Verdão!



Parabéns pelo seu aniversário!!! Alex e Geraldo já mandaram seu presente antecipado no domingo!!!!!

Um abraço!!
Luiz Berehulka

Luiz Berehulka

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