
Reflexões em Verde e Branco
Quem é que nunca ouviu esse “chavão”?
Pois ele tem um antônimo maldito, que parece perseguir o nosso Coxa nesse Brasileirão... É aquele gol no finalzinho que tira a vitória fora de casa, é aquele lance de desatenção que decreta a derrota em casa, é o jogar bem e perder, é conseguir os 3 pontos e todo mundo da briga ali em baixo também e a tabela nada mudar...
Quem olha de fora, decreta fácil que o Coritiba de 2014, por mais que tenha a qualidade mínima para eu reiteradamente afirmar que poderíamos estar muito acima na tabela, está com “azar de rebaixado”.
Felizmente, essa assertiva traz menos “peso” neste ano, pois, assim como o Coxa, muitos outros ali do “rebolo” também estão com esse “azar” (além da carência técnica e emocional).
O gol no finzinho, que nos tirou das mãos a belíssima vitória que vínhamos conquistando em plena Arena Corinthians, veio como um balde de água gelada e a afirmação retumbante de que “esse ano não dá”. No entanto, a conclusão da rodada, com todos os nossos “rivais” (nessa inglória luta contra o descenso) perdendo seus jogos, trouxe novamente um alento e a confirmação de que, “se está ruim para nós, também está ruim para eles”. O jogo está aberto!
Se estamos com “azar de rebaixado”, Criciúma, Bahia, Botafogo, Vitória, Chapecoense e Figueirense também estão! E de todos estes, apenas quatro caem. Se temos que ganhar quase tudo (de acordo com a falaciosa matemática do rebaixamento), toda essa galera que citei ali também tem!
Aí, a grande diferença está naquilo que falo, falo, falo, falo e falo: Temos um time muito melhor do que os números mostram.
O jogo contra o Corinthians foi uma prova da nossa capacidade. Temos condições de jogar de igual pra igual com qualquer time, onde quer que seja... Basta que acreditemos nisso. Nossa qualidade é discutível? Talvez em alguns aspectos... Mas nessa briga ali de baixo, tenho convicção na nossa condição.
Decepções à parte, esse pontinho fora, num jogo de descarte (sim, a derrota fora para o Corinthians era contabilizada no “scout”) foi importantíssimo e pode fazer toda a diferença.
Se mantivermos o aproveitamento que temos tido, alcançaremos o “número mágico”.
Dadas as circunstâncias, será um título!
Um abraço!!
Luiz Berehulka
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