
Reflexões em Verde e Branco
Pelo menos é assim que esperamos. Se faltavam 10 vitórias, agora faltam só 9... E dependendo dos adversários, pode ser que com 8 tudo esteja resolvido.
Se é assim que queríamos, pouco importa... Esse é o nosso campeonato daqui pra frente e vamos com tudo para vencê-lo!
O Esperançômetro ainda segue com indicadores modestos. Eu diria cautelosos.
Isso porque, apesar da boa apresentação fora de casa frente ao Bahia e da excelente atuação em casa frente à Chapecoense (segurando dois adversários diretos nessa guerra), ainda não temos a plena confiança na regularidade do Coritiba, que abusou do direito de oscilar neste Campeonato.
Não digo nem uma sequência de vitórias, mas uma sequência inconteste de bons resultados, com certeza alimentarão a “máquina” com dados suficientes para fazer o ponteiro pender para a esquerda. A torcida precisa desse feedback, o próprio time precisa... A elevação da autoconfiança e da moral, certamente fará o time atingir um ciclo virtuoso que será o estopim para o desfecho que todos esperamos para este 2014.
Marquinhos Santos tem uma filosofia diferente de Roth, faz o time jogar mais solto e mais à frente. Porém, vou lançar aqui uma reflexão que fará os desafetos do antigo treinador ter chiliques: Marquinhos só está conseguindo desenvolver seu “estilo de jogo”, por conta do bom trabalho “pesado” realizado por Celso Roth.
Quem é que não lembra do pandemônio que era o sistema defensivo do Cori? Quem é que não lembra o suplício que era qualquer bola levantada na área na "era Dado Cavalcanti"?
Roth chegou ao clube e cuidou de arrumar a cozinha. Corrigiu a postura da equipe e “solidificou” o sistema defensivo, fazendo um time extremamente vulnerável se tornar “retranqueiro”.
Tudo bem, a postura defensiva de Celso Roth era alvo de críticas... Mas é inegável que a solidez implantada na contenção, além de corrigir um problema crônico da equipe, deu a base necessária para Marquinhos conseguir implantar o seu método de jogo.
Se hoje o time tem liberdade para atacar com seus meias e laterais (às vezes alternando com 3 atacantes em rodízio, como ontem com Zé Love, Martinuccio e Élber), é porque confia na capacidade de seu setor de defesa.
Méritos para Celso Roth.
O jogo contra a Chapecoense foi um “ufa”... Um alívio para todos, que puderam ver o Verdão iniciar o returno “com o pé direito” e insuflar a confiança de que a meta é plenamente possível.
E isso não só pelo resultado, mas pela postura do time, pela obediência tática, pela desenvoltura dos atletas em campo e pela reposição de elenco.
Martinuccio tem crescido jogo a jogo. Ontem foi o melhor da partida, se movimentando demais e concluindo muito bem a gol.
Zé Love dispensa comentários. Ataca, defende, “briga” pelo time, tem qualidade técnica e total entrega em campo.
Élber é rápido, é habilidoso e mostrou seu cartão de visitas com a belíssima jogada para o gol de Joel, que concluiu com rapidez e precisão, como há muito esperamos de um centro avante.
São atletas que chegaram e estão dando mostras de "encaixe", como falei há algumas colunas atrás. De nada adianta apenas peças num tabuleiro, se cada qual não se molda à função necessária.
Efetivamente, um início de returno auspicioso. Hora de “passar a régua” em toda a turbulência da primeira metade e fazer valer o que todos sabemos: Esse time é muito melhor do que os números têm mostrado.
Um abraço!!
Luiz Berehulka
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