
Reflexões em Verde e Branco
Duas "goleadas" de 1 a zero... Duas vitórias em sequência... Dois êxitos sucessivos contra adversários diretos na fuga do rebaixamento.
Vamos contabilizar a boa vitória contra a Chapecoense (também concorrente direta) e a excelente vitória contra o São Paulo, o Coritiba já faz 12 pontos em 8 jogos nesse turno, mantém a média de 50% de aproveitamento e é o quarto colocado em seu “Campeonato Particular”, apenas 1 pontinho atrás dos líderes Bahia, Vitória e Palmeiras e a 4 pontos distante da zona do rebaixamento.
Na prática, o Coxa disputa um Certame paralelo com Botafogo, Criciúma, Vitória, Chapecoense, Bahia, Atlético Paranaense, Palmeiras e Figueirense, onde 5 sagram-se vencedores e 4 saem derrotados.
Se olharmos por este prisma, estamos bem, estamos focados e temos totais (e reais) chances de um excelente desfecho.
Vamos nos ater ao que nos interessa, vamos buscar nossos palpáveis objetivos. Lamentar a distância para a ponta do Brasileiro ou apontar erros, de nada adianta (pelo menos nesse momento). Temos nossas aspirações e elas são importantes o suficiente. A manutenção na Série A é de primordial relevância para a reestruturação que se faz necessário no Coritiba para o ano de 2015 e subsequentes.
O jogo contra o Criciúma, em casa, foi complicado, como se espera de todos os jogos entre concorrentes diretos. Porém, poderia ter sido mais tranqüilo, não fosse o equívoco de Marquinhos Santos quando sacou Martinuccio para a entrada de Gil.
Entendo o treinador, a vitória era de vital importância para a equipe. Mas “trazer o time para trás”, com a entrada de mais um volante, resultou em muito mais risco ao magro placar de 1 a zero do que tranquilidade para sua manutenção.
Tanto é que, após a entrada de Dudu (no lugar do volante Hélder), o time conseguiu “recuperar terreno” e teve condições de prender mais a bola na frente e garantir o placar.
No geral, o time se portou muito bem. Fez um primeiro tempo coeso, conseguiu achar espaços e não levou sustos defensivos, administrando todas as jogadas de ataque do time catarinense.
As partidas daqui em diante, principalmente com o pessoal que disputa junto com nós esse “campeonato paralelo”, serão sempre assim: Pegadas, decididas no detalhe, com placares magros e recheadas de tensão. Todos estão jogando seus futuros.
Agora o Coxa sai, pegar o Goiás fora.
Não é preciso dizer que uma vitória seria importantíssima, mas é preciso observar que o Goiás não está entre aqueles que disputam o mesmo campeonato que nós. Isso pode ser um ponto ao nosso favor.
Entrar em campo com a mesma gana e o mesmo empenho das últimas partidas, pode ser um diferencial que pegará o time goiano no contrapé.
Nossa sobrevivência pede uma vitória fora de casa... E ela pode vir agora, por que não?
Um abraço!!
Luiz Berehulka
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