
Reflexões em Verde e Branco
Continuo achando que o pênalti no Fred (na primeira partida do Brasil) existiu. Houve o puxão, discute-se somente a força de tal ato (se era ou não suficiente para derrubar).
Neste último jogo, no morno empate contra o México, já não tenho a mesma opinião. No lance de Marcelo, dentro da área, há apenas o contato normal entre os atletas. Vendo sem a câmera lenta, observa-se que o zagueiro mal toca no brasileiro, que faz uma encenação performática já olhando para o Juiz.
O que quero trazer aqui, não é a discussão se foi ou não pênalti (até porque as opiniões divergem), mas o fato de os jogadores do Brasil preferirem a marcação da falta em detrimento à continuidade do lance e à chance clara de gol.
Está ficando ridículo. E o mundo está dizendo, não eu. A tirinha abaixo é estrangeira...
No lance de ontem, do Marcelo, a bola se encaminhava à pequena área. Era talvez mais fácil fazer o gol daquela posição do que numa cobrança de penalidade máxima. Marcelo preferiu cair!
Me parece claro. Numa tentativa de continuidade, um erro na finalização seria responsabilidade do atleta. Tentando “cavar” um pênalti, joga-se a responsabilidade para a arbitragem.
Felipão, na coletiva, jogou para o juiz e para o goleiro mexicano a conta da não vitória.
É muito pouco... É muito “pequeno” para um selecionado penta campeão mundial e que enverga uma das camisas mais respeitadas do planeta!
Quem sabe se Marcelo tivesse continuado o lance... Quem sabe se Felipão tivesse optado pela escalação de outro atacante no lugar do contundido Hulk (ao invés de mais um volante)... Quem sabe se a “Família Escolari” tivesse sido um pouco flexível e abrigasse pelo menos mais um bom meia de criação como Lucas...
Delegar responsabilidades, agora, é fácil... Difícil é assumir as suas próprias!
Vamos jogar como homens? A Copa ainda está só começando!
Um abraço!!
Luiz Berehulka
A opinião dos colunistas não refletem, necessariamente, a opinião do site.
Cada colunista tem sua liberdade de expressão garantida e assinou um termo de uso desse espaço.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)