
Reflexões em Verde e Branco
Nem tanto ao céu, nem tanto à terra...
Perdemos, é verdade. Mas um jogo fora, contra um adversário que está no G8 e jogando uma boa partida (sim, uma boa partida).
Semana passada vencemos em casa, o vice líder São Paulo. Já tínhamos vencido um concorrente direto, a Chapecoense, também dentro de casa.
Reparem que, pra um time que sequer vencia as partidas em seus domínios, estamos desempenhando um bom segundo turno. Mantemos os resultados dentro do planejado e vamos, pouco a pouco, desgarrando ali da parte de baixo.
Já chegamos a sair da zona de rebaixamento (que nos “segurava” há longas 18 rodadas), voltamos agora por critérios, mas o Brasileirão ainda está longe de terminar.
Como disse anteriormente, nosso Campeonato é esse: Fugir do rebaixamento! E temos time pra isso. Resta-nos acreditar e torcer.
Criar factóides, fazer terra arrasada nas derrotas ou vociferar porque não estamos brigando “lá em cima” vai acabar minando o único trunfo que temos: Um time qualificado para escapar, com folga, dessa inglória posição.
Vamos encarar os fatos, assimilar a realidade. Não é um bom ano, não têm sido os dois últimos... Mas se temos, minimamente, condições de fugir disso e “começar de novo” em 2015, vamos acreditar, apoiar e fazer isso acontecer.
O jogo foi bom. Apesar da derrota por 1 a zero, o time se portou bem.
Não concordo quando dizem que jogamos fechado buscando os contra ataques. Vi um Coritiba ditar o ritmo no primeiro tempo e não abrir o placar no detalhe. Ao contrário, foi o Sport que assustou apenas em jogadas rápidas de contra golpe.
No segundo tempo o Sport adiantou sua marcação e foi em busca de fazer valer o mando. O Coxa sentiu.
Marquinhos demorou a perceber e, quando percebeu, mexeu mal.
Num jogo onde a velocidade de Geraldo poderia criar uma confusão na defesa pernambucana (que se via tranquila naquele momento), a “re estréia” de Aquino não foi uma boa opção.
E depois Keirrison, entrando num “momento chave”, com a gana de quem disputa uma partida de damas no Passeio Público, foi praticamente a decretação da derrota.
A propósito, como é que um time repleto de atacantes vai conseguir fazer gol, se o meio está “despovoado”?
As jogadas precisam ser criadas antes de serem concluídas... Não?
Marquinhos precisa rever alguns de seus conceitos.
Um abraço!!
Luiz Berehulka
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