
Reflexões em Verde e Branco
Assim, direto mesmo. Até porque, o assunto não pede voltas e “meias palavras”.
No meu modo de entender, a política de um clube de futebol é um microcosmo da política de um país, de um estado, de um município. Tendo os mesmos vieses, as mesmas características e os mesmos reflexos práticos, porém, em uma escala menor.
É uma administração pública, pois volta-se a uma comunidade que sofre os seus reflexos. Pessoas anseiam por resultados, afetam-se pelos problemas e participam, direta ou indiretamente para o funcionamento da “grande engrenagem”.
Austeridade, capacidade, competência, corrupção, nepotismo, responsabilidade, orçamento, aparelhamento... Terminologias tão comumente vistas na esfera política nacional, são perfeitamente análogas e aplicáveis no âmbito administrativo de um clube de futebol. Por isso ser impossível de dissociar os universos.
Não tive tempo ainda de analisar as propostas de cada chapa, todos os seus membros e os reflexos de tudo isso no nosso Coxa. Mas uma coisa eu posso adiantar, sem medo de errar: Independentemente de todo o contexto, algo que pesa demais nessa questão e deve ser o principal ponto de análise, é a temporariedade do cargo eletivo!
Assim como no caso de um Governador ou um Presidente, o princípio constitucional da temporariedade existe para que não se formem raízes, não se criem tramas e evite-se o “aparelhamento” do estado (no nosso caso, do clube).
Com uma visão superficial de ambos os grupos, minha tendência é seguir pela oposição (e pensar que muitos me taxavam de defender a atual gestão ou, até mesmo, trabalhar para ela), pelo simples fato de ver como necessária essa alternância administrativa.
O grande problema é ver na “alternativa”, nomes como o de Ernesto Pedroso. Faz-nos pensar “até que ponto estamos mesmo mudando?”.
Mas enfim, como disse, não estou tratando de nomes e projetos, apenas de uma questão principiológica, que a meu ver, gere a boa administração em qualquer esfera política (mesmo no “microcosmo futebolístico”): A alternância administrativa.
Sob este prisma, a oposição sai um passo à frente!
Mas ainda há muito o que ser analisado...
Um abraço!!
Luiz Berehulka
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