
Reflexões em Verde e Branco
Se formos recapitular as colunas anteriores, veremos que, seqüente, está o enaltecimento pela correção defensiva, a preocupação pela não marcação de gols e o lamento pela bola não entrar (mesmo merecendo)... Para agora, enfim, falarmos do desfecho: A bela classificação em uma única partida contra a modesta Caldense.
A bola entrou, o resultado de dois a zero veio! Não se pode mais falar que “falta o gol”... Um a um dos problemas desse time vem sendo resolvidos.
Celso Roth chegou com mão forte, focou na recuperação do time e vem mostrando que sua contratação foi mais do que acertada.
Em sua entrevista após o jogo, indagado sobre a possibilidade de poupar jogadores para a próxima partida (em razão da proximidade de data), foi enfático:
“Que me desculpem os que estavam antes aqui no clube, mas o Coritiba já foi poupado por cinco meses!"
É isso! Trabalho!
Jajá está fazendo jus às esperanças depositadas na sua vinda. Atleta de porte, rápido, habilidoso e de bom chute.
Na minha opinião, tirou a vaga de Roni, que permanece como uma excelente opção de suplência, ao lado de Geraldo e sua característica de velocidade.
Como se percebe, do caos total imaginado por alguns, o Coritiba já começa a mostrar não só um bom time, mas um elenco com reposições.
Zé Love tem atuado bem na frente, posição que, apesar de ainda pedir um centro avante de área, conta com Keirrison e Julio César.
Baraka caiu como uma luva naquele órfão setor da “primeira volância”. Desarma como poucos e dá a tranquilidade que faltava à dupla de zaga. Veja que, neste panorama, até Chico, que vinha mal, está conseguindo recuperar seu futebol jogando na cabeça de área e fechando a dupla de volantes.
Gil, solto, é outro que tem enchido os olhos. Uma pena que, voltando Alex, seja ele a ceder espaço (penso eu). Roth gosta de jogar com dois volantes de marcação (no caso, Baraka e Chico), liberando os meias e não se prendendo ao modelo “default” de um primeiro volante e um segundo volante.
Por isso penso que, na volta de Alex, ele e Robinho façam a dupla de armação, deixando Gil na suplência.
Aliás, isso eu já escrevi inúmeras vezes, Gil é o melhor 12º jogador do Brasil. É aquele atleta que todo técnico gostaria de ter: Versátil, “raçudo” e com habilidade para atuar de volante, lateral e até meia.
Mais um exemplo da qualidade deste grupo que está se fechando.
Sábado tem São Paulo e sua plêiade fora de casa.
Um teste e tanto para o esquema de Roth, não?
Ah! Já estava me esquecendo... E o Vanderlei, hein?
Um abraço!!
Luiz Berehulka
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