
Reflexões em Verde e Branco
Primeiramente minhas sinceras desculpas pela ausência. Sei que muitos leem diariamente o Blog e, por conta disso, tento escrever com freqüência quase que diária. Infelizmente, os compromissos profissionais, muitas vezes, tomam todo o tempo e impedem a atualização da coluna, como foi o caso dessa semana que se passou.
Não escrevi, porém, não deixei de acompanhar as coisas do nosso Verdão.
Aos poucos, vamos atualizando a pauta!
Como já escrevi, reitero: Sentimentos alviverdes feridos à parte, essa final foi excelente para o futebol paranaense como um todo!
Ver o interior mobilizado, os estádios lotados nas duas partidas derradeiras e até mesmo o Londrina tentando uma desforra por conta da eliminação pelo Coxa ano passado, é algo que só nos engrandece e puxa para cima.
Sem ser repetitivo, mas resta agora à Federação aproveitar o “cavalo encilhado” e fomentar o nosso campeonato. O interior flertou com a possibilidade de “bater de frente” com a Capital. É usar desse “momento” para enfim trabalhar em prol de um estado forte no cenário futebolístico nacional.
Porém, apesar de tudo de salutar que houve nessa bela final do Paranaense 2014, uma atitude de muito desrespeito com nosso futebol foi protagonizada pela RPC TV.
Ao trilar do apito final, enquanto todos esperávamos para ver a festa do Londrina, entrevistas, torcida e volta olímpica, eis que a “nossa” emissora cortou a transmissão e, após cerca de míseros 5 segundos estampando a imagem “Londrina Campeão”, passou a transmitir os momentos derradeiros da final do Campeonato Paulista!
Uma atitude deplorável, que escancara não apenas a ânsia da emissora local em auferir audiência (a despeito de promover as nossas coisas), mas também o provincianismo que ainda nos assola, haja vista que há público pra isso (infelizmente entre a própria torcida campeã).
Precisamos de uma mudança de mentalidade, mas antes disso, precisamos que os principais formadores de opinião local trabalhem em prol dessa mudança.
Se ainda temos guetos, é porque grandes corporações simplesmente querem que assim seja.
A corte ridículo na transmissão da RPC e o boicote à festa do Londrina, é prova disso.
Jamais torço pro meu time perder. Se fosse pra disputar a final do Paranaense com Dado Cavalcanti no comando, estaria torcendo muito pelo sucesso dele. Mas é inegável que nosso fracasso anunciado no Regional rendeu bons frutos.
Tardios, mas bons.
Ainda ano passado, quando Marquinhos Santos fora demitido, escrevi sobre meu ânimo em ver o nome de Carpegianni na lista de possíveis substitutos.
Não que eu seja um fã do trabalho de Carpegianni, longe disso, mas via a premente necessidade de termos um nome “forte” no comando da equipe, acima de todos os jogadores, que imponha sua voz independentemente da presunção de poder que qualquer atleta tenha.
Jogador deve jogar bola. Ponto! Quando extrapola esse patamar, torna-se nocivos ao clube. E aí tanto faz se é um caneleiro, um craque, um novato, um consagrado veterano, ou até mesmo ídolo.
Celso Roth veio como uma gratíssima surpresa.
Assim como Carpegianni (ventilado à época), nunca fui um fã do seu trabalho... Mas o seu status nacional e sua forma de trabalho, o colocam como um dos grandes do Brasil, alguém não só com voz ativa dentro do grupo, mas com as rédeas deste.
Faltava ao Coritiba comando.
Não falta mais.
De brinde ainda ganhamos o preparador físico da Seleção Brasileira de Futebol!
São dois problemas atacados com uma mesma cajadada... O que me permite renovar as esperanças ainda num bom ano.
Um abraço!!
Luiz Berehulka
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