
Reflexões em Verde e Branco
Ok, perdeu pro Santos lá na Vila, 2 a 1, resultado normal. O time até se portou bem, mas novamente teve pouca força ofensiva e ainda por cima foi roubado. Tudo dentro do “costumeiro”.
Sem se “descabelar”, esses 3 pontos perdidos já eram contabilizados nas previsões e não alteram o nosso percurso na fuga do rebaixamento.
O próximo adversário é o São Paulo, vice líder, em casa. Um empate pode ser considerado um bom resultado, independentemente dos outros jogos. As previsões devem ser feitas no longo prazo e nossos concorrentes também pegarão o São Paulo (e o Cruzeiro), é aí que o comparativo deve começar a ser feito.
Mais uma vez essa história de salários. Mais uma vez um jogador vindo a público expor assuntos internos do clube. Mais uma vez o ambiente é conturbado por questões “extra campo”.
De certo o Coritiba é o único clube no Brasil que deve, não é mesmo? Somos a exceção, correto?
Num país onde tudo anda às “mil maravilhas”, o futebol (num aspecto geral) é honesto, o mercado está estabilizado em patamares razoáveis e todos gozam de austeridade administrativa, o Coxa destoa! É isso mesmo?
Não que esteja correta a falta de gestão, o atraso de salários e o mau planejamento. Não mesmo! Mas por que no Coritiba isso toma sempre proporções estratosféricas?
Antes que digam que estou defendendo a atual administração, já adianto que, por mim, preferiria uma mudança de gestão. O modelo atual expirou e o clube dá mostras de que apenas “aguarda” o fim do mandato.
A grande verdade é que o futebol brasileiro está falido. A forma como tanto clubes quando CBF conduzem o futebol, levou o Brasil a este panorama onde o mercado é hiperinflacionado, os impostos se tornam inviáveis e todos “comem na mão” dos empresários, que enriquecem enquanto os times mínguam.
E enquanto miramos na figura do Vilson (outros clubes fazem isso também, não é privilégio nosso), os “manipuladores desse sistema” apenas riem. Agimos como eles querem e, de certa forma, contribuímos para esse “status quo”.
Chega, ta cansando já. Torcedor tem que torcer, jogador tem que jogar e dirigente tem que dirigir. Essa inversão de papéis no Coritiba, que se potencializou desde 2012, está levando nosso Alviverde à bancarrota.
Quando a única coisa que precisamos é “foco”, sempre aparece alguém para desvirtuar. E aí os “grupos” se fecham em seus pleitos e o Coxa fica em segundo plano.
Problemas todos os clubes têm, mas essa “desunião” é algo endêmico nosso. Orgulhemo-nos!
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Um abraço!!
Luiz Berehulka
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