
Reflexões em Verde e Branco
Se apostar em técnicos jovens é uma estratégia certa ou errada, fica a cargo de uma análise mais conceitual e feita em outra hora mais oportuna. O que quero apontar agora são os fatos de momento, e estes, me agradam muito.
Ver um treinador do naipe de Celso Roth comandando o Coxa, independente das questões conceituais citadas acima (e apartadas desta coluna), é algo regozijante, pois, mesmo tendo nós consciência das nossas limitações, sabemos da nossa grandeza e jamais deixamos de almejar coisas grandes.
Na prática, além do upgrade moral que o Clube obteve, pudemos ver uma reviravolta na maneira do time atuar, em pontos específicos, mas que estavam há tempos atrapalhando o desempenho da equipe.
Roth chegou com a casa em total desordem e, sem querer o impossível de corrigir tudo de uma vez, partiu para o trivial e arrumou a “cozinha”.
Pois é... Aquele time que “até criava bem”, mas que tomava gols bestas e recorrentes, fechou-se. Foram dois jogos (um pela Copa do Brasil e outro pela estréia no Brasileiro) que o time se portou de maneira sólida e não levou gols.
Pode parecer pouco, mas é fundamental que um time comece por uma boa defesa, e Roth sabe bem disso.
Carta pra cá, twitter pra lá, lesões intermináveis acolá e etc... Uma rotina que definitivamente terminou pelos lados do Alto da Glória. Ouvi que, em conversa franca no CT (ao pé de ouvido de alguns jogadores em especial), o novo treinador deixou claro que só joga quem estiver demonstrando futebol, que não importa nome, relevância, liderança ou idade. A hierarquia será obedecida, quer queiram, quer não queiram.
Celso Roth tem o perfil de que o Coritiba precisava.
Resta agora a análise minuciosa do elenco, a chegada dos reforços e a gradativa adequação do time ao estilo de jogo do treinador.
Eu não esperaria um Coritiba jogando bonito, muito menos ousando... Mas tenho convicção que veremos um Coxa eficiente.
A ordem está restabelecida, resta-nos fazer o que fazemos de melhor: Torcer!
Um abraço!!
Luiz Berehulka
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