
Reflexões em Verde e Branco
Vamos brincar de conjecturar.
Imaginemos o elenco atual, com todos os jogadores à disposição... Qual seria a formação ideal?
Como seria “O Time do Coritiba”, aquele estampado no Jogo de Botão?
Primeiramente, acho importante se prender no estilo de armação de Celso Roth, onde a prioridade na marcação, obriga a formação com dois volantes de contenção na proteção à zaga, fazendo com que o time jogue praticamente sem segundo volante.
Nessa forma de atuar, apesar do posicionamento predominantemente defensivo, o time deve ter um cérebro interessante, com uma criação eficiente e velocidade na triangulação, pois os contra ataques são imprescindíveis.
Hoje, temos Baraka e Chico como dupla de cabeças de área, que entregam o desarme nos pés de Robinho e Gil, responsáveis pela criação.
Ambos armadores flutuam e encostam nos laterais, mas creio que Gil só está ali por conta da sua versatilidade tática, uma vez que a cadeira está apenas "sendo esquentada" para a volta de Alex.
Alex é o 10, indiscutível e com vaga garantida nesse time (desde que concentre-se em jogar bola).
Na minha opinião, a dupla Alex e Robinho será ponto pacífico na “meiúca”, porém, diferentemente do ano passado, não caberá a Robinho a busca da bola atrás (quase que como um segundo volante) e a Alex a criação. Da forma como o Coritiba tem se mostrado em campo, ambos jogarão lado a lado, efetivamente como uma dupla de criação, deixando o time “inteligente” dentro de campo, principalmente para aproveitar a despontadas de Jajá.
Será um time bem compartimentado (sem todo aquele rodízio que deu tão certo no final da era Ney Franco e no início da era Marcelo Oliveira), porém, não previsível, uma vez que, apesar de ter uma estratégia clara (a eficiência defensiva e o contra ataque rápido), contará com um meio de campo criativo e habilidoso, além de atacantes que têm velocidade e habilidade para “encostar” e alternar o posicionamento.
Ainda não temos um 9 titular. Zé Love não tem exatamente esta característica, Júlio César é irregular e Keirrison ainda “tem chão” em sua recuperação.
No entanto, dentro dessa característica em análise, Zé Love é um atacante que preenche bem o setor, sabendo apontar como centro avante e tendo cacoete para encostar no meio assim como Jajá, o que pode ser muito útil no decorrer do ano e dentro desta estratégia de jogo.
É óbvio que um centro avante de ofício viria a calhar, principalmente por conta das jogadas pela ponta (que têm sido frequentes com Carlinhos e Ferraz), porém, não é a única forma de atuar e, dado à aproximação dos volantes e zagueiros (cabeceadores) em jogadas agudas e de bola parada, acredito que seja, no momento, até uma opção dispensável.
Vanderlei. Victor Ferraz, Luccas Claro, Leandro Almeida e Carlinhos. Baraka e Chico. Robinho e Alex. Jajá e Zé Love.
Apesar de ter Geraldo como velocista, Roni como opção de meia e ataque, Keirrison como alternativa para centro avante e Gil como coringa, acredito que o time colocado acima é O Time de 2014, mesmo que reforços cheguem.
E vocês? O que acham?
Um abraço!!
Luiz Berehulka
Hoje é aniversário do meu afilhado (e sobrinho) Luca Berehulka Stival! Apesar de ter papai atleticano, dá pra ver na carinha que ele sabe bem o que é bom! Parabéns Luca pelos seus 3 aninhos... Hoje vai todo mundo pra Joinville comemorar com você! Beijo do Dindo!!
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