
Reflexões em Verde e Branco
Não vou perder o meu tempo (nem o de vocês) com grandes divagações sobre algo que está claro e não precisa de muita reflexão.
Os salários estão atrasados, os jogadores cansaram de promessas e o clima entre elenco e diretoria é dos piores.
Ponto?
Não...
Tivemos faixa em campo e duas apresentações lindas dos atletas, honrando com o compromisso firmado de “jogar pela torcida”... Mas seria interessante esses mesmos atletas perceberem que, em pleno século XXI, “jogar pela torcida” inclui os jogos fora de casa! Além dos poucos abnegados que ainda acompanham os jogos longe, quase toda a nação está ligada, seja em suas assinaturas de “pay per view”, seja nos radinhos.
O “passeio” que se viu do Goiás, foi vexatório! E aí os dois lados da moeda se fundem: Se a direção está errada em não pagar, o time está errado em não jogar.
Errando todos, como é que fica o sentimento da torcida? Somos meras “peças” no “jogo” de vocês?
Friamente falando, o jogo contra o Goiás, fora de casa, já estava assinalado nas projeções como um daqueles onde a derrota poderia ser contabilizada (esperanças à parte).
Já a próxima partida, em Floripa, contra o Figueirense, é de estratosférica importância para a sobrevivência do Coxa na competição.
Um empate é “goleada”. Seguramos um rival direto e vamos para casa “fazer nossa lição”.
É verdade que os resultados dos adversários não nos tem ajudado, mas seguindo nossa toada, temos reais condições de escapar da degola.
Como disse Marquinhos Santos, o objetivo é tirar o Coritiba na zona do rebaixamento na última rodada.
Por falar em Marquinhos, um “finalmente” na coluna sobre ele: É hora de dar um padrão definitivo para o time!
Tudo bem trocar jogadores, é natural com ausências (sejam por cartões, sejam por contusões). Mas o time (como um todo) tem que possuir um padrão, uma forma de jogar, onde as peças simplesmente se encaixam e mantém o futebol da equipe.
Jogar uma partida contra um Internacional da vida de maneira ofensiva, e outra contra um Goiás de maneira defensiva, é algo que não faz o menor sentido.
“Bla bla blas” à parte, é o time estar perdendo que o técnico repõe a postura ofensiva que tem nos garantido bons jogos.
Um pouco mais de convicção, é algo que só agregaria nesse nosso momento complicado.
Um abraço!!
Luiz Berehulka
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