
Reflexões em Verde e Branco
O bordão de Galvão Bueno, criado na época para as defesas importantes e saídas aéreas de gol do goleiro Taffarel, cabe bem ao nosso Coxa no atual momento.
Taffarel não era mau goleiro, muito pelo contrário... Mas suas falhas pontuais o estigmatizavam.
O locutor criou a frase na base da angústia, quase que “naturalmente”, externando o alívio após uma defesa. Aos poucos a frase começou a virar “chavão” e quase sempre era sinônimo de uma boa intervenção em momento importante e de extrema tensão na partida. O “vai que é tuuuuua” era um misto de torcida, nervosismo e narração.
O Coritiba de hoje não é um mal time, muito pelo contrário... Mas as deficiências que mostra nos faz torcer muito e sofrer com cada ponto, com cada jogo, nessa inglória luta contra o rebaixamento.
Após algumas boas rodadas, não apenas com bons resultados nossos, mas com maus resultados de nossos adversários, o Coxa saiu da Zona de Rebaixamento... Mas mais que isso, abriu vantagem em relação aos 4 agonizantes!
A chance está aí, nas nossas mãos.
Vai que é tuuuuua, Coritiba!
Naquele mesmo misto de alívio, angústia, torcida, desespero e fé, vemos o Coritiba finalmente sair daquele rebolo e ter as reais chances segura em seus braços...
Vai que é tuuuuua, Coritiba!
O jogo está perto do fim e finalmente o Coxa está mostrando segurança... A quota de bolas no último instante já expirou e nos resta segurar esse bom resultado.
Vai que é tuuuuua, Coritiba!
Estamos num bom momento, alcançando os resultados que precisamos e contando com a “maré” a nosso favor, com os adversários deixando de pontuar num momento crucial. Os belíssimos jogos contra Corinthians (fora) e Fluminense (em casa), nos credenciam como “o time que melhor está jogando” do grupo que luta para livrar-se do descenso.
Pode parecer pouca coisa, mas no atual momento, é um handicap e tanto!
Manter o foco, as boas atuações e a média de aproveitamento, que dentro de muito em breve essa agonia termina. A chance está, como nunca, em nossas mãos.
Vai que é tuuuuua, Coritiba!
Um abraço!!
Luiz Berehulka
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