
Verdade Coxa Branca
Os mais antigos talvez tenham se familiarizado com o título do blog.
O Imponderável de Almeida era uma figura usada pelo jornalista e teatrólogo Nélson Rodrigues da qual ele recorria quando algo inesperado, inimaginável ou que não estava na conta do razoável acontecia em partidas de futebol entre clubes cariocas das décadas de 50 e 60.
Acredito que o sr. Imponderável seja um dos responsáveis por esta admiração e amor que temos pelo futebol.
Somos todos técnicos. Entendemos muito mais que o nosso treinador e sempre estamos certos.
Ai daquele que vier contra nossa opinião. Chamamos de Alice, Viúva, Vovuzela e assim por diante.
Talvez esteja aí a graça do futebol.
O futebol sem o Imponderável de Almeida seria muito sem graça.
Os times com maior investimento sempre seriam os vencedores e os outros seriam simplesmente....os outros.
Ano passado chegamos a final contra um Vasco que considero um time pior que o São Paulo. Perdemos de um a zero a primeira e mesmo ganhando ficamos com o vice campeonato.
Este ano ainda estamos na semi final, mas tirando nós torcedores, pouca gente acreditou no que viu no Morumbi.
Marcamos e saímos para o jogo.
O Imponderável de Almeida saiu aos quarenta e três minutos e fomos castigados com o gol, mas voltamos para casa com a sensação de que a Copa do Brasil ainda não acabou.
O elenco do São Paulo é superior ao nosso não tenho dúvidas, mas jogaremos contra o time do São Paulo.
E time por time sou mais o nosso.
Menosprezo? Claro que não.
Mas este jogo é aquele jogo para ser jogado na raça, na vontade, no grito da torcida.
E aí acho o Coxa imbatível.
Seremos trinta mil empurrando o Verdão para mais uma decisão.
Faça a sua parte. Com ou sem chuva esteja lá vibrando e torcendo para o nosso Coritiba.
Raça Verdão. Você é campeão
EU ACREDITO E VOCÊ ?
Saudações em Verde e Branco.
¨O senhor guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre¨. Salmos 121:8
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Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)