
Verdade Coxa Branca
Depois de um período de férias forçadas volto a escrever neste privilegiado espaço do site.
Infelizmente volto com uma derrota inesperada que nos levou a invencibilidade e nos obriga a ganhar do Londrina, mesmo que a vitória não represente uma vaga nas finais.
Merecemos perder e não é de hoje que estamos jogando mal. A derrota simplesmente foi o desfecho de uma tragédia anunciada.
Estamos ganhando com dificuldade de times que deveríamos passar por cima com facilidade.
O time parece sem vibração e parte da torcida tem como slogan a tolerância zero.
Particularmente não gosto do nosso técnico.
Acho que o bom técnico aparece nas horas decisivas e nas duas que enfrentamos (Copa do Brasil e vaga na Libertadores) não tivemos a coragem dos grandes campeões.
Temos qualidade para transferir o medo para os adversários, principalmente no Paranaense e nesta fase da Copa do Brasil.
E o Keirrison voltou.
Vestindo nosso manto sagrado ele quebrou todos os recordes. Foi artilheiro do Brasil e ficou conhecido mundo afora.
K9 foi e pelo que vi no jogo contra o Nacional, continua sendo ídolo da torcida.
Ídolos vem e vão.
Alguns são eternizados nos clubes.
Assim vejo Marcos no Palmeiras, Ceni no São Paulo
No Coritiba, ídolo tem nome e sobrenome. Dirceu Kruger.
O Flecha Loira completou quarenta e seis anos de clube no dia 24 de fevereiro.
Muitos que estão lendo este blog não tem a idade que o alemão tem de clube.
Kruger formou com Kosilek uma das maiores duplas de atacantes do Verdão, talvez superada pela fama da dupla caipira Abatiá e Paquito. Kosilek cansou de fazer gols com a assistência de Kruger.
Kosilek, já falecido, foi comprado pelo Vasco e as más linguas diziam que o Vasco veio para levar um atacante que começava com K. Vieram comprar Kruger e Evangelino entregou Kosilek.
Kruger, Kosilek, Keirrison. Três "Kas"
Não estou fazendo comparações. Dirceu Kruger tem uma vida no clube e um ciclo que nunca acaba. Apenas cito algumas coincidências.
Fiz uma coluna reverenciando Kruger o ano passado e recebi um telefonema dele emocionado agradecendo a homenagem.
Keirrison nunca deixou de atender um pedido meu para comparecer a festas beneficientes durante sua primeira passagem pelo Coritiba.
Os dois tem a humildade e a consideração dos grandes ídolos.
Os dois tem o "K" no nome que é sinonimo de gols.
Vida longa Kruger, nosso eterno ídolo.
Bem vindo Keirrison.
Que os "Kas" de Kruger e Kosilek te inspirem e te eternizem na galeria dos ídolos artilheiros do Glorioso.
Que a lembrança de nomes como Kruger e Kosilek inspirem jogadores e diretores a honrar nossa camisa.
A foto que ilustra a coluna foi tirada em 2007 no show do compositor Francis Night. Nela estão K9 e uma das filhas do saudoso Kosilek.
Saudações em Verde e Branco.
"E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos"> Tiago 1:22
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