A palavra política remonta à época da filosofia clássica. Nasceu como algo bom pois tinha o sentido de administrar, ou a arte de administrar, mas o tempo passou e o sentido desta palavra evoluiu para política partidária. E ela esta inserida no futebol, quer queiram quer não queiram, e mais especificamente pode-se ver isso no Coxa.
Então vejamos:
Sabemos que no Brasil, hoje, o regime é tido como uma democracia pluri-partidária, ou seja, o povo participa votando e os candidatos pertencem a um determinado partido. Hoje existem partidos de extrema direita, extrema esquerda e de centro. Não vamos entrar em detalhes, mas apenas fixar o cenário atual. Sabemos que o poder econômico está atrelado ao poder político, ou seja, precisa-se de dinheiro para se eleger. Assim, todos os candidatos que chegam a assumir um cargo estão inserido neste contexto, a maioria tem o poder econômico nas mãos.
Isso está no futebol da seguinte maneira.
Os clubes de futebol, em sua maioria, são instituições particulares, mas com uma ligação muito grande com o povo, devido as torcidas de cada clube. No momento das eleições muitos não se apercebem que os candidatos estão inseridos num contexto político. Alguns alinhados mais com os partidos de esquerda, outros aos partidos de direita, mas o certo é que eles se elegem. Mas mesmo sabendo que estamos num país democrático, as suas posturas são anti-democráticas, conservadoras, ditadoras. Para estes perfis de presidentes, o ônus dos fracassos e o bônus recairá sobre uma pessoa ou apenas um pequeno grupo.
Será que no futebol não cabe a democracia? E os torcedores só participam nas eleições? E no restante da administração? Vejamos no caso do nosso Coxa, apenas em uma ocasião a torcida participou indiretamente, foi na compra do Galdezani. Há necessidade de ouvir mais a torcida, ou seja, levar em conta os clamores do lado de fora.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)