Pós -Jogo
O Coxa empatou em casa com a Ponte e perdeu uma boa oportunidade de se distanciar da ZR. Os mais de 20 mil torcedores que foram ao Couto voltaram pra casa levando desconfianças e um resultado que não estava no programa.
Coritiba e Ponte Preta fizeram um primeiro tempo de muita marcação, deixando o jogo amarrado como era de se esperar. Os resultados da rodada deram à partida uma tensão ainda maior em função dos resultados, especialmente para a Ponte, que abria uma diferença ainda maior com o ponto conquistado pelo Vitória no empate com o Grêmio. Ao Coritiba cabia vencer, porque jogava em casa apoiado pela torcida, mas ainda numa situação de perigo que ainda requer muito cuidado.
A primeira boa oportunidade foi do Coxa. Depois de bonita troca de passes entre Carleto e Rildo, na entrada da área, o atacante deixou Carleto na cara do gol, com belo toque de calcanhar. Carleto preferiu ajeitar para trocar de pé e perdeu o tempo do chute, dando tempo para a zaga da Ponte tirar o perigo da área.
A melhor oportunidade da primeira etapa foi com Rildo aos 9 minutos, depois da troca de passes entre Leo e Henrique Almeida. Rildo chegou atrasado, se jogando, tentando alcançar a bola que passa cruzando o gol de Aranha. Jogada que poderia ter mudado a história do jogo, mas que serviu para acordar a Ponte, que passaria a ter mais cautela com as jogadas do Coritiba que nasciam pela direita, com Tiago Real.
A partir daí o Coritiba sumiu na partida, errando muito, com os jogadores de meio de campo jogando muito longe uns dos outros, numa noite de pouca inspiração de Alan Santos, que vinha sendo a cabeça pensante do time nas últimas partidas. Num erro na saída de bola pelo meio, Rildo atrasou mal e criou a melhor oportunidade para a Ponte. Werley salvou o Coritiba chegando antes de Leo Gamalho.
Aos 35 minutos o lance mais polêmico no primeiro tempo. Depois do cruzamento de Carleto, Tiago Real tentou de cabeça, mas foi empurrado por Jeferson, que ao mesmo tempo tocou com o braço na bola. O árbitro Elmo Alves Resende, de Goiás, mandou o lance seguir.
No intervalo, Jonas teve problemas estomacais e o Coritiba voltou para a segunda etapa com Kleber, o Gladiador. O que parecia colocar o Coritiba mais na frente, apenas melhorou a partida em qualidade na segunda etapa. Os dois times buscavam mais o gol. Coritiba conseguiu trabalhar mais a bola. Com isso o Coxa teve mais posse de bola, mas foi a Ponte que chegou com mais perigo.
Aos 17 minutos e meio Daniel entrou, finalmente estreando com a camisa Coxa neste brasileiro e arrumou a meia cancha, que até a sua entrada vivia de poucos momentos de inspiração. Marcelo Oliveira optou pela saída de Henrique Almeida.
O jogo só ganhou ares novos a partir dos 19 minutos. Depois da cobrança de escanteio, Leo Gamalho apareceu se enfiando entre a zaga Coxa e de cabeça colocou a Ponte na frente, fazendo 1x0. Dois minutos depois, numa bobeira da defesa da Ponte, num bate e rebate, a bola toca em Yan Sasse e vai parar dentro do gol de Aranha. 1 x 1. O Jogo ficou aberto com os dois times buscando o gol.
As chances apareceram e os atacantes tiveram suas oportunidades. O Coritiba continuou com mais posse de bola, mas sem muita força ofensiva. O Coxa chegou, sempre buscando as jogadas com Kleber, que ainda busca a sua melhor forma técnica e física. Getterson no lugar de Yan Sasse foi outra opção que Marcelo Oliveira experimentou, mas que pouco funcionou.
Com muita doação, mas pouco resultado prático, o empate com a Ponte não foi o pior resultado, já que os resultados dos concorrentes diretos ainda continuam sendo bastante favoráveis ao Coritiba.
A folga que poderia ter para fugir ainda mais da ZR, com uma vitória, acabou não vindo. No meio da semana há novo confronto que coloca o time mais uma vez em pressão, precisando vencer o Flamengo, com mais uma oportunidade jogando em casa.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)