Pós-jogo
Um resultado sofrido. Mais um entre tantos que marcam a história recente do clube, mas que é a cara deste time. Um placar de 2 x 1 que aproxima o Coritiba dos 4 primeiros, agora em oitavo lugar, mas que ainda não é capaz de dar a esperança da sonhada vaga que devolve o clube à série A.
Não haveria história e nem placar que pudesse ser tão fiel como foi mais este resultado apertado (outro dentro de casa) como foi Coritiba x Juventude.
Dois jogadores que marcam a história recente do clube, Alecsandro e Wilson, foram os protagonistas desta noite. Um por finalmente corresponder e fazer o que lhe cabe na função de atacante e o outro por confirmar a marca de salvador em dois aspectos: na defesa e no ataque.
Wilson e Alecsandro são mesmo os nomes deste jogo. Dois jogadores que marcam uma época para ser esquecida. E para outros, para sempre ser lembrada, para nunca mais repetir os erros que simbolizam muito bem o momento do clube.
O Jogo
Apesar das oportunidades perdidas na primeira etapa, o Coxa só chega ao primeiro gol logo no início do segundo tempo, com Alecsandro finalmente desencantando, correspondendo a expectativa de Argel que aposta no jogador. O treinador Coxa repete o mesmo time que venceu o Avai, na rodada anterior. Coisa que nem Sandro Forner, Eduardo Batista e Tcheco conseguiram.
Em falha da defesa, mais uma entre tantas durante todo o campeonato, o Coritiba acaba cedendo o empate no finzinho da partida, quando o Juventude inclusive tinha um homem a menos.
Só que mais uma vez com um pênalti salvador, que teve Wilson como responsável pela cobrança, salvou o Coritiba de mais um tropeço dentro de casa.
O resultado mantém viva a esperança de acesso, mas muito mais pela sorte do que pela qualidade do time.
A estrela de Argel parece ser o novo ingrediente que move a engrenagem, capaz de ainda produzir algo além do que se viu até agora nesta série B.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)