Editorial
Passava das 6 horas da tarde deste domingo (9) de abril, e o título estadual já era do adversário. Em uma partida decisiva incontestável, o time de Sandro Forner e Samir Namur dava mais um vexame, apenas confirmando o que todos, ou pelo menos a maioria, prenunciou durante meses. Mas naquela hora, 6 da tarde, em alguns estava indo o título, mas nascia uma pequena esperança, porque torcedor vive assim, de esperanças, principalmente em momentos de dor como este.
Era a esperança de acreditar que ali estava se fechando um ciclo e começando outro. Mas junto com o campeonato, a torcida também perdeu a esperança de MUDANÇA. Mesmo que para alguns ainda fosse pequena, ela ainda se manifestava na vontade de muitos... que no lugar da teimosia, nascesse a maturidade e prevalecesse o bom senso.
A segunda-feira amanhece e o Coritiba começa a semana de estreia no Brasileiro, com o mesmo treinador e com a mesma filosofia de trabalho de uma diretoria que em 4 meses conseguiu o que dirigentes anteriores levaram 3 ou 6 anos para estragar.
Neste ritmo levam o Coritiba a um futuro bastante escuro, sombrio e muito provavelmente de anos de mais algum sofrimento ao torcedor que, aos poucos vai se retirando de cena, cuidando das coisas de sua vida que precisam de mais atenção. O Coritiba vai passando de segundo a terceiro plano na vida da sua torcida que, de apaixonada, aos poucos, desiste da relação a vai deixando o Couto Pereira vazio, como fez na decisão e durante quase todo o campeonato.
Obra de uma diretoria incapaz de ver o óbvio. De um grupo que se fechou, ergueu muros altos, intransponíveis, por onde não passa e não alcança o clamor da maioria. Dizemos em coro: “Por favor, Samir, demita pelo menos o treinador que sabidamente não vai dar certo”. Mas ele não nos ouve. Se antes havia tolerância, com o trabalho que se iniciava, 4 meses passados já são mais que suficientes para saber que não será agora que a “maquina“ vai engrenar.
Diante da teimosia, nos resta em nome de uma torcida denominada muitas vezes de nação, nos apresentarmos como representantes e no direito de EXIGIR mudanças imediatas no rumo desta condução que Samir Namur e seu G5 estão dando ao Coritiba.
Exigimos a correção de erros graves cometidos até aqui e que, se não forem feitos agora, podem trazer problemas futuros ainda mais sérios ao Coritiba Foot Ball Club. Consideramos que neste momento, é urgente a troca do comando técnico. Sandro Forner não pode mais responder como treinador do Coritiba.
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Sábado estreamos na única competição que nos resta neste ano. A mais importante de 2018, mas sem perspectiva alguma. Pelo contrário, nossa esperança deu lugar ao medo. O medo de descer ainda mais nesta escala de valores que classificam os clubes brasileiros nas séries A, B, C...
As providências precisam acontecer agora! Hoje, presidente Samir!
Editoria COXAnautas
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)