Máquina do Tempo
Na próxima sexta-feira, o Coritiba faz sua derradeira partida na série B de 2021. A torcida Coxa-Branca espera que seja a última, sem a necessidade de especificar o ano.
Se não foi possível coroar o acesso e manter a possibilidade de título na última partida em casa, espera-se ao menos, que os atletas que estiverem em campo procurem honrar a camisa que vestem, pois trata-se de uma partida oficial que entra para a história do clube e do retrospecto do confronto. Falando-se em retrospecto contra a Ponte Preta, quando considerados somente os resultados fora de casa, é péssimo.
São apenas duas vitórias em 20 confrontos (apenas uma delas em Campinas), a última há 16 anos. Somam-se mais cinco empates e treze derrotas. Desde 2012, oito derrotas, sendo três por goleada.
Muitas destas derrotas certamente envolveram uma mentalidade displicente, que tem que mudar se o objetivo é ocupar novamente um lugar de destaque no futebol nacional.
Se esta matéria foge às características habituais do quadro "Máquina do Tempo", que procura trazer uma vibração positiva e boas memórias aos torcedores, é com o objetivo de provocar uma reflexão acerca do que faz com que o Coritiba tenha um retrospecto tão negativo contra um adversário tradicional e respeitável, mas que sempre esteve um degrau abaixo do Verdão no cenário futebolístico nacional.
A vitória é esperada, mesmo em clima de "fim de feira", porque é o Coritiba que estará em campo. Ótima oportunidade para os atletas que estejam nos planos do clube, demonstrarem respeito à instituição e para os jovens terem oportunidade de mostrar qualidade técnica e comprometimento. .
Ficha Técnica
Ponte Preta 4 x 0 Coritiba - 19/07/2017
Estádio Moisés Lucarelli
Ponte Preta: Aranha, Jeferson, Rodrigo, Marllon, Danilo Barcelos, Fernando Bob (Elton), Naldo, Maranhão (Renato Cajá) e Léo Artur (Nino Paraíba); Emerson Scheik, Lucca. Técnico: Gilson Kleina.
Coritiba: Wilson, Dodô, Luizão, Márcio e Thiago Carleto (Neto Berola); Edinho (Tomas Bastos), Jonas, Matheus Galdezani e William Matheus; Henrique Almeida (Yilmar Filigrana) e Rildo. Técnico: Pachequinho.
Gols: Léo Artur 16/1 (PP), Emerson Scheik (2) 16/2 e 43/2 (PP), Lucca 39/2 (PP).
Público pagante: 3.728 pessoas
Árbitro: Rodrigo Raposo
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)