Análise de quem entende
Acabou o sonho da Copa do Brasil. Chega de sonhamos com algo que foge a capacidade do Coritiba. Pelo que estou vendo deste bando de jogadores fracos, o máximo que pode fazer é evitar ser rebaixado à Série C do Campeonato Brasileiro, e olhe lá.
No estádio em que fomos campeões brasileiros, um pouco antes de completar 36 anos do título, o Coritiba foi lá para mostrar o quanto se apequenou. Confesso a vocês que eu não imaginei na minha vida ver um Coxa tão medíocre. E olhem que eu já vi times ruins. Mas nunca vi tanto jogador ruim reunido em um só time.
O Flamengo treinou contra o Coxa, pois se apertasse teria feito duas goleadas histórias. Os dois simples placares foram até generosos com o nosso time. Poderia ter ficado muito mais feio do que foi. De qualquer forma, não há nada mais vergonhoso do que a covardia, que ficou estampada na cara dos jogadores no primeiro jogo.
Virada a página, chegou a hora do paraguaio e dos seus jogadores falsificados mostrarem alguma coisa. Não admito o mesmo rendimento na Série B. Que contra o Vila Nova, comece uma “vida nova”. É o mínimo que eu espero.
Vamos às notas:
Wilson – 3,0 Ficou plantado no primeiro gol dos caras e entrou com bola e tudo. Mesmo com uma legião de fãs, carrega um estigma de fracasso com a camisa do Coritiba.
Igor – 5,0 Um dos poucos que lutou em campo e mostrou brio. É disparado a melhor contratação do Coritiba na temporada.
Wellington Carvalho – 4,0 Não comprometeu e novamente foi melhor que o seu companheiro de zaga, o que não é muito.
Luciano Castan – 3,0 Veio com status de xerife, mas está longe de impor respeito. Zagueiro lento, que não ganha uma na corrida. Está fazendo hora extra no time titular.
Romário – 2,0 William Matheus era rei perto dele. Só isso já explica a participação dele com a camisa do Coxa. O cara é uma ferida e ainda tentou tirar uma bola de calcanhar na pequena área. Pode emprestar para o Paraná Clube.
William Farias – 1,0 Entregou o primeiro gol dos caras ao ir com “pé de moça” na dividida. De Pitbull virou um Pincher. Veio encerrar a carreira no Coxa.
Val – 2,0 Que decepção. Caiu muito de rendimento. Parecia estar com medo de jogar no Maracanã. Precisa recuperar o futebol que mostrou no início.
Robinho – 2,0 Outro que veio encerrar a carreira no Coxa. Começou até bem o jogo, mas o seu começo bem durou 15 minutos. Se gosta tanto do clube como diz, pede a rescisão.
Waguininho – 1,0 Vou fazer a pergunta que fiz contra o Londrina. Ele entrou em campo?
Dalberto – 3,0 O menos ruim dos três atacantes, mas o cara é muito fraco. Bola e Dalberto é um casamento que não combina.
Igor Paixão – 1,0 Não se admite que um piá de 20 anos jogue como um colegial em uma partida no Maracanã. Preguiçoso e displicente. Mais um para ser emprestado ao Paraná.
Léo Gamalho – 1,0 Tudo bem que o Ibra é artilheiro, mas entrou num sono danado. Correr um pouco não faz mal a ninguém.
Rafinha – 2,0 Não entrou bem. Muita firula e pouco futebol. Nas partidas decisivas some. Ontem não foi diferente.
Matheus Sales – 3,0 Entrou e fez mais do que William, o que também não é muito e ainda é pouco pelo salário que ganha.
Tailson – 1,0 O soneca entrou em campo só pelo prazer de dormir no gramado do Maracanã. Devolve pro Santos.
Valdeci – 4,0 É um cara que entra e sempre tenta alguma coisa diferente. Tá na hora de ganhar uma sequência como titular, pois não é pior que Dalberto, Waguininho, Igor Paixão e Tailson.
Gustavo Morínigo - Entrou com uma escalação que ninguém entendeu. Seu time não consegue jogar bola. Tudo bem que pegou o Flamengo, mas a ineficiência do time nos dois jogos também é culpa sua, em grande parte pelas escolhas feitas. Sua grande falha foi não ter feito testes no Estadual, agora terá que fazer em plena Série B. Se o time jogar mal contra o Vila Nova, provavelmente terá abreviada a sua volta para Assunção.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)