Análise de quem entende
Que belo dia para a prática do futebol na capital paranaense. Nem parecia que estávamos na cinzenta Curitiba. Tinha um sol para cada uma das quase 40 mil pessoas presentes no Couto Pereira. Vieram com um papo de um público de 33 mil. Me engana que eu gosto.
Peguei a gata, fomos comer uma bela peixada e depois todos os caminhos levaram ao Couto Pereira. Chegando lá, estava uma muvuca. Como é lindo ver os arredores cheio de torcedores alviverde. O amor pelo Coritiba é algo que não se explica. Logo na chegada encontrei a piazada do COXAnautas. Caramba, os caras estão famosos, tirando fotos e conversando com todo mundo. Sinal de que o trabalho deles é bem feito. O bom de eu ser o Dr. X é que ninguém me reconhece, apesar de que, com a minha linda gata ao lado, todos olham para ela e já devem pensar sou eu. Um cara de chapéu, óculos escuros e uma mulher maravilhosa ao lado. Mas enquanto isso não acontece, eu gosto de ser anônimo.
Entramos no Couto já com os times em campo. O estádio estava lindo e mais uma vez a torcida do Coritiba deu um espetáculo à parte. Pena que, dentro do gramado, os jogadores estavam um sono só e não deram à torcida o mesmo tratamento que receberam dela. Foi maravilhoso sentir as arquibancadas vibrando, aquela imensidão verde e branca cantando, exaltando o seu amor ao Verdão. Com uma torcida destas, é impossível não se emocionar. No último jogo do ano no Couto, chorei como criança. E lembrei de como é bom ser Coxa.
Vamos às notas:
Wilson – 7,0 Não teve culpa no gol dos caras e ainda evitou o Coritiba de sofrer mais dois ao fazer grandes defesas. Tenho respeito por ele, mas acho que sua história no clube terminou. Precisamos de gente nova na meta alviverde.
Natanael – 6,0 A mesma luta de sempre, mas não teve destaque no jogo. Foi um dos grandes nomes do acesso. Mostrou uma personalidade de jogador experiente.
Henrique – sem nota Jogou pouco tempo. Saiu por problemas físicos. Fez uma grande Série B.
Luciano Castan – 6,0 Partida discreta, teve trabalho em dobro após a saída de Henrique.
Guilherme Biro – 5,0 Partida apagada, não conseguiu dar amplitude às jogadas pelo lado esquerdo. Bom jogador para compor elenco, mas precisamos de um nome melhor para 2022.
William Farias – 7,5 Um dos melhores do time. Marcou como um leão enquanto teve fôlego. Jogador símbolo do acesso na visão da piazada do COXAnautas.
Val – 6,5 Voltou a apresentar um bom futebol. Foi dele a melhor chance de gol do Coritiba, quando mandou uma paulada no travessão.
Rafinha – 7,5 Melhor jogador ofensivo do time. Correu muito tentando armar as jogadas. No final deu uma entrevista que deixou no ar a possibilidade de ter feito seu último jogo pelo Coritiba.
Waguininho – 6,5 Teve pouco espaço para jogar, mas mesmo assim deu um lindo chute que quase resultou em um golaço. * Eu tinha esquecido deste lance, mas o Celso Moreira lembrou nos comentários.
Léo Gamalho – 4,0 Participou muito pouco do jogo, dando a impressão de que não entrou em campo.
Igor Paixão – 4,0 De cabelo platinado, mostrou um futebol sem brilho. Não correu, não criou, não jogou.
Wellington Carvalho – 5,0 Obrigado pelos serviços prestados. Seja feliz em outro time.
Matheus Sales – 5,0 Ganha muito e produz pouco. O seu contrato caiu do céu pelo que mostra dentro de campo.
William Alves – 4,0 Desta vez não conseguiu ajudar o time a chegar ao gol adversário. Outro que deve ser agradecido pelos serviços prestados e que siga seu rumo em outra equipe.
João Vitor – sem nota Não teve tempo de mostrar muita coisa.
Gui Azevedo – sem nota O piá não quer saber de nada. Devolve lá pro Grêmio.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)