Análise de quem entende
Salve nação Alviverde! “Quanto riso...oh quanta alegria...mais de mil palhaços no salão”....Estou em ritmo de carnaval, mas parece que o time do Coritiba estava mais para quarta-feira de cinzas, de tão enfadonho que foi esse jogo com a Serpente do oeste do Paraná. Tive que dar um tempo na folia juntamente com minha gata, tirar a fantasia de Arlequim e ela de Colombina para assistirmos ao jogo do Verdão em pleno domingo de carnaval.
“Seu” António resolveu ir para o jogo com o que tinha de melhor, alegando dar mais ritmo aos jogadores. Até concordo, mas e o perigo de perder alguém para o jogo decisivo da próxima quinta-feira contra o Humaitá! O time em campo jogou sem inspiração, parecia que não estava focado neste jogo, já pensando no jogo da Copa do Brasil, e atravessou o samba legal. A turma continua com problemas de finalização, é brincadeira, já falei aqui, precisa colocar o pé na forma minha gente!
Resumindo, hoje o time cantou um samba enredo muito desafinado e a nota para este quesito seria muito baixa, ficando muito, mas muito longe de tirar um “dez”.
Vamos às notas da partida:
Gabriel: Firme como sempre. Fez uma ou duas defesas importantes. Não comprometeu, sendo pouco acionado durante o jogo. Nota: 6.
Natanael: Nosso piá do Couto até que se esforçou muito na marcação, mas estava pouco inspirado como o resto do time. Nota 4,5.
Kuscevic: Talvez o mais lúcido da parte defensiva hoje. “El Patrón” está se firmando e apesar de chileno, não atravessou o samba. Nota 6.
Bruno Viana: Achei ele meio esquisito hoje, sem muita confiança quase deu mole para os atacantes do Cascavel, complicando o jogo. Por cima ganhou todas. Mas ainda é cedo para conclusões. Vamos acompanhar na continuação da temporada. Nota: 4,5.
Vitor Luis: Novamente fez um jogo muito discreto, sem apoiar muito pelo seu lado, ficou mais preso na marcação dos extremos da Serpente. Assim como toda a torcida Coxa-Branca, espero mais dele. Mais erra do que acerta. Nota 5.
Jesús Trindade: O maestro uruguaio foi outro que foi muito discreto hoje. Não foi bem na marcação e não fez a distribuição do jogo como sempre faz, faltaram aqueles passes precisos e os belos lançamentos. Nota 4.
Bruno Gomes: Jogou como segundo homem de meio-campo, esforçado como sempre, mas com pouca inspiração nesse jogo. Nota 5.
Marcelino Moreno: “El Mago” até que tentou alguma coisa no primeiro tempo. Buscou o jogo com Fabricio Daniel, mas não foi retribuído a contento. Recebeu uma boa bola para fazer o gol, mas o goleiro pegou. Continuo insistindo que precisa por o pé na forma, pois está errando muito chutes. Nota: 5,5.
Rodrigo Pinho: Outro que não fez bom jogo. Ficava muito isolado na frente, tentava vir buscar o jogo mais no meio, mas não deu nada certo pra ele nesse jogo. Nota: 4.
Robson: Mais um jogo em que ele não vai bem. Como já disse, é uma no cravo e outra ferradura. Até fez um gol no segundo tempo que foi anulado pela arbitragem, e foi só. Nota: 4,5.
Fabricio Daniel: Esse, se não fosse os dois primeiros lances da partida em que tentou chutes a gol, não seria notado. Ou seja, nem entrou na “avenida”, ops, na partida. Marcelino Moreno até buscou jogar com ele, mas ele não estava nem aí. Nota: 3.
Diego Porfírio: Entrou para tentar dar mais profundidade pela lateral esquerda, coisa que o Vitor Luis não estava fazendo, mas quase não foi notado. Nota: 4.
William Farias: Entrou no lugar do discreto Jesus Trindade, acho que o “seu” António queria melhorar a marcação no meio, e dentro de seu estilo, até conseguiu, mas nada demais. Nota: 5.
Régis: Substituiu o Marcelino Moreno, mas dessa vez não foi como no outro jogo, quando entrou até bem. Muito discreto, assim como todo o time, não conseguiu mudar o panorama do meio campo. Nota: 4,5.
Bernardo: Sinceramente, não entendi a entrada no piá do Couto. Talvez para poupar o Bruno Gomes, mas já eram 40 minutos de jogo no 2º tempo. Jogou muito pouco tempo e não apareceu. Nota: 3.
William Potker: Jogou metade do 2º tempo e tentou aprontar aquela correria de sempre, que é sua característica, mas nada deu certo pra ele hoje. Seu maior mérito foi salvar uma oportunidade dos caras. No final perdeu uma grande chance de abrir o placar. Nota: 3,5
António Oliveira: Reconheceu que não foi um bom jogo do Coritiba, que dentro de sua matriz de jogo, o time construiu o suficiente para sair com um resultado melhor, ou seja, só faltou o gol. Tirem suas conclusões, mas o técnico é ele, então....Suas substituições foram simples, tipo seis por meia dúzia, não tentou mudar a formação tática para ganhar o jogo. Foi mal o gajo ontem. Nota 2.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)